Polo busca parcerias por investimentos

Empresas de Cubatão defendem integração com setor público e organizações sociais para reduzir os entraves e divulgar vantagens

 Indústrias de Cubatão: polo consome matérias-primas que se transformarão em insumos para toda a economia nacional

As entidades que representam o Polo Industrial de Cubatão consideram a parceria com o setor público, em especial o ente municipal, o melhor caminho para atrair investimentos e manter a renovação tecnológica dos negócios instalados na Cidade.

“O Cide e o Ciesp Cubatão acreditam em um legado construído por meio da integração, onde enxergamos que a união entre as empresas, sociedade, poder público e demais órgãos tornou o Polo Industrial capaz de manter sua atuação com excelência”, afirma o diretor do Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial da Baixada Santista (Cide), Valdir José Caobianco.

Caobianco também representa o Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a regional de Cubatão do Ciesp, formando as entidades empresarias atuantes no polo.

Cide e Ciesp lançaram a estratégia de atrair negócios para o polo por meio da Fábrica de Oportunidade. O programa foi anunciado em março durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em São Paulo.

O Condomínio Industrial do Polo de Cubatão tem divulgado, além das vantagens do Município, os mais de 2,5 milhões de metros quadrados de áreas disponíveis para investimento.

 

Vantagens

Entre várias vantagens, o polo opera matérias-primas de alta qualidade nos segmentos petroquímico, químico, logístico, siderúrgico e de fertilizantes fornecidos por indústrias de grande porte.

Além disso, há malha abundante de água e energia por meio de usinas das modalidades hidroelétrica e termoelétrica.

Outro destaque é a logística, com rede de transporte que se conecta diretamente ao Porto de Santos e à Capital.

Nos últimos meses, o programa Fábrica de Oportunidades foi levado às câmaras de comércio da China, Espanha, Japão e França instaladas no Brasil. Nos encontros, os representantes do polo divulgaram as vantagens locais para atrair investimentos de multinacionais desses países.

Devido à recessão do período 2015-2016 e o crescimento modesto do País  desde ano passado, as indústrias tem operado e produzido abaixo de sua capacidade total, lembra o Ciesp e Cide.

“Os esforços do Cide e Ciesp de Cubatão de promover a sinergia entre as indústrias, poder público e demais órgãos têm sido de grande importância na criação de oportunidades para atração de indústrias de transformação e, consequentemente, geração de empregos”, afirma Caobianco.

 

Insumos

Segundo ele, o polo é referência nacional e internacional e concentra a indústria de base – produz insumos como fertilizante, químico, petroquímico e siderúrgico que serão utilizados por toda a economia.

Caobianco cita ainda a localização estratégica do polo, com acesso a recursos naturais e tecnológicos, incluindo água.

 

Integração

“A parceria com a gestão municipal resulta no fortalecimento e endosso à economia local, onde são estabelecidos incentivos fiscais para as novas indústrias que pretendem compor a representatividade industrial de Cubatão. A iniciativa é a parte de uma das ações previstas no planejamento estratégicos da Agenda 21”, Valdir José Caobianco – diretor do Cide-Ciesp e Depar/Fiesp.

 

Investimento

Situado em um local estratégico, Valdir Caobianco ressalta que o Polo de Cubatão faz com que as empresas, principalmente as que transformam matéria-prima em produtos, disponham de todos os recursos naturais e tecnológicos necessários para crescerem no Município. Água e energia abundantes, diz ele, ampla infraestrutura logística com ferrovia, rodovia e hidrovia, ligação estratégica entre o maior mercado consumidor do País e o maior Porto da América Latina, grande representatividade no PIB nacional e mão de obra qualificada tornam Cubatão símbolo de negócios e de crescimento sustentável. “Juntos (polo e sociedade) inovam e trabalham para alavancar a indústria em meio aos desafios da economia, sendo parte de um novo momento favorável em nosso País”.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria