Estudo tem como meta elevar o ritmo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,4% a.a. entre 2025 e 2030
Dirigentes da indústria paulista entregaram aos dois candidatos a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), estudo defendendo a aplicação de medidas, a partir de 2019, para retomada de desenvolvimento no País.
O estudo tem como meta elevar o ritmo de crescimento econômico brasileiro, levando a expansão do PIB para a média de 4,0% ao ano, entre 2019 e 2024; e a 4,4% a.a. entre 2015 e 2030. Hoje está em 1,4%, conforme a previsão do Fundo Monetário Internacional.
A execução dessa meta dependerá do aumento de investimentos para 22% do PIB e também do aumento da produtividade da economia, com a ampliação da participação, principalmente, da indústria de transformação e da maior eficiência da economia, como um todo.
Transformação
As propostas atingem favoravelmente a política de atração de indústrias de transformação para Cubatão, que já vem sendo conduzida por Valdir José Coabianco, diretor-executivo do Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial (Cide) e diretor-titular do Centro das Indústrias do Estado De São Paulo (Ciesp), em apoio a à Prefeitura da Cidade, dentro do Programa Cubatão Fábrica de Oportunidades.
E também vão ao encontro do estudo de recomendações desenvolvido pelo Cide/Ciesp Cubatão, por meio de seus grupos de trabalho, no fortalecimento da região para a recepção desses investimentos, documento entregue ao presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Codesp), Pedro Gouvêa. São pleitos e contribuições para desenvolvimento e melhoria dos seguimentos: Siderurgia, Química, Fertilizantes, Petróleo/Derivados, Serviços, Infraestrutura, Turismo, Cultura e bem estar social.
A atração de investimentos conduzidos pelo Condomínio Industrial do Cide para a implantação de indústrias de transformação é um dos 11 temas do programa.
Mais empregos
Ao entregar a proposta, o presidente em exercício da Fiesp-Ciesp, José Ricardo Roriz, destaca que o Brasil precisa dar às empresas “capacidade de investimento para gerar empregos de boa qualidade, para as famílias terem o poder de consumo e qualidade de vida, o que deve refletir numa significativa melhora nos indicadores sociais”. O documento, intitulado “O desafio de posicionar o Brasil na roda do desenvolvimento”, contém um conjunto de análises e propostas que objetivam contribuir para a elaboração de um olhar de futuro para a economia brasileira.
Questão fiscal
Alguns aspectos são pré-condições para viabilizar o cumprimento dessa meta. Roriz assinala que, sem um plano de desenvolvimento que corrija os problemas estruturais da economia brasileira, nos quais está inserida não apenas a questão fiscal, mas toda a política macroeconômica e outros temas fundamentais (infraestrutura, crédito, tributação, burocracia, tecnologia, capital humano etc).
O cenário provável é de baixo crescimento econômico no longo prazo e distanciamento cada vez maior em relação ao nível médio de renda dos países desenvolvidos, assinalam os empresários paulistas.
Fonte: jornal A Tribuna- Caderno da Indústria