Cide apresenta Cubatão – A Fábrica da Oportunidades a Câmaras de Comércio

A ação visa atrair indústrias de transformação para a cidade

Cide visitou Câmaras de Comércio com grande representatividade no País

O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, está promovendo o programa Cubatão – A Fábrica de Oportunidade nas principais Câmaras de Comércio do Mundo, instaladas no Brasil. O objetivo é destacar nestes encontros os diversos motivos para que indústrias multinacionais de transformação se instalem no maior Polo Industrial da América Latina, fornecedor de matérias-primas de alta qualidade.

Lançado em março deste ano, durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em São Paulo, o Condomínio Industrial do Polo de Cubatão tem divulgado, além dos atributos do município, os mais de 2,5 milhões de m² em áreas disponíveis para investimento na cidade. A Prefeitura Municipal, em parceria ao Cide e Ciesp Cubatão, oferecerá incentivos fiscais aos novos industriais de grande porte para se instalarem no Polo.

Para o gerente do Cide e Ciesp Cubatão, Valmir Ramos Ruiz, representante das instituições nas reuniões com as Câmaras, os encontros estão proporcionando visibilidade à Cubatão. “As Câmaras têm demonstrado interesse em conhecer mais as oportunidades de negócio que Cubatão tem a oferecer. O Cide e Ciesp Cubatão, integrado à Prefeitura Municipal, Comunidades e outros Órgãos, têm trabalhado intensamente em buscar investimentos para a cidade, objetivando a geração de emprego e, consequentemente, fomento ao comércio local”.

As Câmaras de Comércio têm o intuito de promover no Brasil segmentos dos países que representam, como a Indústria, o Comércio, o Turismo e a Cultura. Já foram visitadas pelo Cide quatro Câmaras até o momento: câmaras da China, da Espanha, do Japão e da França. O cronograma já conta com reuniões pré-agendadas com outros países ainda este ano.

 

Saiba mais

A cidade de Cubatão conta com 11 motivos para as indústrias de transformação se instalarem em seu Polo Industrial. Entre eles:

  • Matérias-primas de alta qualidade nos segmentos Petroquímico, Químico, Logístico, Siderúrgico e de Fertilizantes, fornecidos por indústrias de grande porte;
  • Malha abundante de água e energia, por meio de usinas das modalidades hidrelétrica e termelétrica;
  • A mais completa malha logística do País, que se conecta diretamente e em curta distância ao Porto de Santos (SP) e cidade de São Paulo (SP);
  • Cidade símbolo de recuperação ambiental, com suas ações de preservação ao Meio Ambiente reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo a única convidada a participar da Rio+20 em razão destas ações;
  • Suporte estratégico do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, por meio de suas Comissões Técnicas e projetos compartilhados;
  • Planejamento de Gestão Pública através da Agenda 21 – Cubatão, a cidade que queremos em 2020;
  • Disponibilidade de mão de obra qualificada;
  • Um Condomínio Industrial que trabalha em sinergia com o Poder Público, Comunidades e outros órgãos para o desenvolvimento sustentável do município e de seus negócios.

Para mais informações sobre os 11 motivos, acesse o material no site do Cide: https://goo.gl/sXLV2W

Confiança para consumir deve aquecer indústria no próximo ano

Para analistas do mercado financeiro, produção aumentará mais de 3% em 2019, apesar de queda em setembro

Cubatão: polo industrial produz insumos petroquímicos e aço para setores que já mostram aquecimento

Analistas de mais de 130 instituições financeiras melhoram a expectativa de crescimento da produção industrial do País. Segundo a estimativa, calculada pelo Banco Central e divulgada toda semana por meio da pesquisa Focus, o setor crescerá 3,24% em 2019, bem acima dos 2,22% esperados para este ano.

No caso de Cubatão, que produz insumos para as indústrias, o crescimento do setor indica o aumento das encomendas de produtos petroquímicos e siderúrgicos.

De acordo com a Focus, a aposta na expansão da indústria vem ficando cada vez mais forte. Há quatro semanas, a expectativa era de um crescimento de 3% em 2019. Como se trata de uma revisão que se renova semanalmente, os percentuais costumam variar na casa decimal.

Entretanto, a pesquisa reflete a decepção com este ano. No mês passado, os analistas achavam que a produção industrial avançaria 2,67%. Agora está no 2,22%.

O resultado da produção industrial de setembro, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra uma falta de fôlego. O indicador cresceu em oito regiões pesquisadas e recuou em sete.

As áreas no vermelho acabaram garantindo o recuo da média nacional em 1,8%. Essa queda se deu porque no grupo das sete está São Paulo, com recuo de 3,9%, perdendo apenas para Amazonas (-5,2%). Dos estados mais ricos, apenas Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, cresceram respectivamente, com 1% e 1,3%.

Entretanto, o desempenho do PIB brasileiro ainda é muito baixo em comparação aos emergentes e aos vizinhos da América Latina, com exceção da Argentina e Venezuela, respectivamente em recessão e colapso econômico. No Chile, a economia tem crescido 4% ao ano.

Veículos

A expectativa é que a produção industrial avance em outubro. Um dos segmentos mais fortes do setor, a indústria automotiva teve uma expansão robusta no mês, com o melhor outubro desde 2014 e também com o maior resultado mensal desde dezembro.

O resultado do setor automobilístico é importante porque ele indica o avanço de clientes específicos. Se eles estão comprando, é porque adquiriram confiança para investir.

Segundo o presidente da Anfavea, entidade que congrega as montadoras de veículos automotores no Brasil, Antônio Megale, os fabricantes lucram com a venda de caminhões e máquinas agrícolas e na aquisição de frotas de carros por empresas. Porém, falta aquecer o motor dessa indústria, que é a compra de automóveis pelo consumidor comum.

Químicos

O segmento químico também tem dado bons resultados. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o trimestre encerrado em setembro foi o melhor para o período nos últimos 12 anos.

Mas a diretora da Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Coviello Ferreira, afirma que o segmento enfrenta a entrada mais forte de importados. O problema da química brasileira, lembra ela, é a produtividade – baixa relação à dos demais países.

 

Pesquisa

3,2 por cento é o crescimento esperado para 2019

1,8 por cento foi a queda da indústria em setembro

 

Exportador

De tempos em tempos, a disparada do dólar tende a estimular as exportações, lembrando que o Brasil é o único emergente que tem sua economia centrada no consumo interno.

No caso brasileiro, quando o câmbio deixa de tornar os preços brasileiros mais competitivos, o ímpeto exportador se perde.

Segundo levantamento da Secretaria de Comércio Exterior, do Governo Federal, 2 mil empreendimentos que exportavam em 2015 deixaram de fazê-lo nos anos seguintes.

Um estudo do Sebrae aponta que há falta de preparo dos empresários para atuar no mercado externo, além de enfrentar a burocracia administrativa e a complexidade dos procedimentos de exportação.

Na pauta dos produtos mais vendidos por pequenas empresas brasileiras, estão moda feminina, pedras preciosas, calçados, móveis e produtos de perfumaria.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria

Indústria química tem o melhor 3º trimestre dos últimos 12 anos

Mas Abiquim alerta que setor enfrenta problema de produtividade e que sente alta do ingresso de importados

Polo Industrial de Cubatão: índices do 3º trimestre do segmento químico nacional mostram recuperação

A indústria química do País, que tem participação no Polo de Cubatão, registrou entre julho e setembro o melhor desempenho de terceiros trimestres nos últimos 12 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Entretanto, o setor, segundo a própria Abiquim, tem contra sua recuperação a falta de competitividade frente aos importados, mesmo após a elevação do câmbio. Em um ano o dólar subiu de R$3,25 para R$3,73, uma alta de 14%.

Segundo a Abiquim, o índice de produção de químicos de uso industrial no terceiro trimestre cresceu 8,44% e o de vendes internas 13,89% em comparação ao período anterior (abril a junho). Esses resultados acentuados devem ser relevados, porque foram impactados pela greve dos caminhoneiros de maio, que represou a produção e as vendas.

Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, os índices de julho-setembro também foram positivos: a produção cresceu 1,45%, o que torna o melhor terceiro trimestre dos últimos 12 anos. Já as vendas internas foram 1,9% superiores.

O consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais importação e menos exportação, também apresentou melhora no terceiro trimestre, com resultado 15,8% superior ao registrado no trimestre anterior e 4,9% maior do que o CAN de igual período do ano passado.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o segmento de produtos químicos de uso industrial apresenta crescimento de 1,84% no volume de vendas internas sobre igual período do ano anterior.

Já o índice de produção apresenta recuo de 2,62% nos últimos nove meses, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abiquim.

A taxa de utilização de capacidade instalada, que reflete o nível de ociosidade, ficou em 77%, de janeiro a setembro, um pouco abaixo da registrada em igual no período de 2017.

O desempenho do setor no terceiro trimestre foi positivo apesar da queda no índice de produção de 5,92% e de 7,82% no índice de vendas internas, em setembro, em relação ao mês anterior.

A diretoria da Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, afirma que a atividade foi reduzida por paradas pontuais para manutenção, comum nos setores petroquímicos.

Entretanto, os índices que mostram uma recuperação não indicam que o crescimento voltou. A executiva diz ainda que há uma demanda desaquecida em relação aos dois meses anteriores e em menor proporção pelo número reduzido de dias úteis do mês, em relação a agosto.

Efeito cambial

De acordo com a Abiquim, a volatilidade cambial, muito intensa durante as eleições, trouxe dificuldades tanto para a compra de insumos importados quanto à exportação de produtos acabados.

“Tradicionalmente, no segmento de produtos químicos de uso industrial, os meses de julho a outubro são os melhores do ano, em razão das encomendas de Natal, festas e descartáveis para o período de verão, o que gerou uma recuperação no acumulado do ano”, afirma ela.

No entanto, ela alerta que continua a preocupação com o volume das importações. Fátima conta que no terceiro trimestre em relação ao período anterior, a importação de químicos cresceu 41% – quase cinco vezes mais que a produção loca.

 

Desempenho

13 por cento foi o aumento das vendas de químicos no mercado interno.

8 por cento foi a expansão da produção de químicos no terceiro trimestre.

41 por cento foi o crescimento da importação de químicos no terceiro trimestre.

14 por cento foi o aumento de cotação do dólar em 12 meses.

 

Comentário

Paulo Skaf – Presidente da Fiesp

“O que realmente interessa ao Brasil”

Os setores produtivos estão prontos para colaborar com o governo eleito no que for necessário para garantir o bem do País.

O Brasil precisa entrar em uma rota de crescimento sustentado, capaz de gerar emprego e renda para sua população. Para isso, consideramos fundamental a aprovação de um projeto de reforma da Previdência com a maior urgência possível, de preferência ainda em 2018.

Quanto mais o tempo passa, mais se agrava a bomba do déficit previdenciário. É muito importante também trabalharmos com afinco para buscar a reforma tributária, o ajuste fiscal, a queda de juros, a redução da burocracia e a melhoria do ambiente de negócios para estimular novos investimentos. Isso é o que realmente importa ao Brasil. Os setores produtivos nacionais estarão ao lado do governo eleito para trabalhar por esses pontos, que interessam a toda a Nação. Sobre nomes para a composição do governo ou sobre a estrutura organizacional dos ministérios, entendemos que esta é uma responsabilidade  do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que tem a legitimidade conferida por mais de 57 milhões de votos para organizar a administração do Estado da forma que considerar mais eficiente. Ele tem o nosso voto de confiança para isso.

 

Reforma inclui novas relações da revolução 4.0

A reforma trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado, foi um esforço para introduzir na legislação da área as novas relações resultantes da atual revolução industrial, segundo relato da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o evento com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi.

A ministra participou do encontro do Conselho Superior de Relações do Trabalho da Fiesp (Cort), realizado na terça-feira na Capital. “A quarta revolução industrial exige maior flexibilidade das relações do trabalho”, afirmou.

A revolução industrial, também chamada de 4.0, introduziu a inteligência artificial e a conectividade da internet na produção, consequentemente resultando em novas relações de trabalho.

Segundo o encontro da Fiesp, a reforma considerou a valorização da autonomia da vontade coletiva e individual, ao mesmo tempo que priorizou a redução do número de processos judiciais, com meios alternativos de resolução de conflitos e a garantia de maior segurança jurídica.

Entre as novas atividades estão o teletrabalho, com as funções que permitem a execução remota das tarefas. Segundo a ministra, o TST já reconhece a modalidade por meio das regras agora claras, conferindo segurança jurídica às contratações.

Maria Cristina também destacou o trabalho intermitente (atividade não contínua, com dias e horas de alternância de trabalho e de inatividade), de acordo com a Fiesp, lembrando que a reforma tornou mais claras as regras das demissões nesses contratos.

“A reforma enfrentou todas as questões que estavam controversas”, disse a ministra.

 

Mercado Internacional

Para a diretoria da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a atividade econômica apresenta resultados aquém do que se esperava e as principais cadeias que consomem produtos químicos não têm tido uma boa performance, apesar da melhora dos últimos meses.

“Os segmentos mais expostos ao mercado internacional e que trabalham com produtos que podem ser facilmente transacionados com o mercado externo, como o químico, não têm conseguido competir”, diz ela.

“O elevado custo do Brasil, atrelado aos altos custos com aquisição de matérias-primas e energia, e também a deficiência logística, impõem um custo ao produtos local que, muitas vezes, nem mesmo a depreciação do real compensa”, conclui.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria.

Saúde ocupacional discute gestão de custos

Encontro de Médicos das Indústrias de Cubatão reuniu especialistas das áreas; implantação do eSocial impôs novos desafios às empresas

Commed e Cide organizaram 33º Emic: temas incluíram também RH e setor jurídico e de assistência social

Profissionais de saúde e áreas correlatas se reuniram na sexta-feira passada para discutir gestão de custos da área nas empresas e o eSocial, o portal do governo que unifica o envio de dados dos trabalhadores pelas empresas.

A discussão foi feita por meio do 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), organizado pela Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed) do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).

O encontro abordou os temas Gestão de Custo em Saúde nas Empresas e Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial. Os assuntos foram apresentados também às áreas de recursos humanos, jurídico, segurança do trabalho e assistência social.

A líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, Marcia Agosti, abriu o evento discutindo a redução de custos em convênios médicos, com novos modelos de remuneração e atendimento.

“O gerenciamento efetivo e a prevenção de riscos são fundamentais para tomadas de decisão nas indústrias e reflete diretamente nas ações voltadas à sustentabilidade”, afirma.

O médico especialista do Sesi Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança, Cláudio Patrus, apresentou os procedimentos da plataforma eSocial e cuidados com a saúde e segurança do trabalho.

“Atualmente, as empresas estão se adequando ao eSocial em níveis diferentes. Por isso, a integração que o Emic traz é importante para que os profissionais compartilhem suas experiências com a plataforma e busquem o desenvolvimento na indústria”, afirma ele.

“Vejo um grande potencial na sinergia entre as áreas participantes do Condomínio Industrial do Cide, no que se refere, principalmente, às soluções para processos trabalhistas, previdenciários e tributários”, diz.

O gerente do Cide e Ciesp Cubatão, Valmir Ramos Ruiz, ressaltou o comprometimento com o desenvolvimento da indústria. “Há 33 anos, o Emic assume o papel como um dos eventos mais tradicionais do Polo Industrial de Cubatão e vem se reinventando para engajar os profissionais da Saúde e outras áreas com temas de grande relevância para o mercado”.

“Esta sinergia vai ao encontro das ações atualmente praticadas pelo Condomínio Industrial do Cide, que se resumem em unir as empresas para soluções conjuntas em prol de melhores resultados para o Polo de Cubatão”, afirma Ruiz.

O coordenador da Commed, Marcelo Hernandez, elogiou as apresentações e os temas apresentados.

“O Emic sempre busca trazer temas relevantes e atuais para os profissionais da Saúde Ocupacional e áreas correlatas. Este ano, não foi diferente e o evento alcançou seu objetivo”, concluiu ele.

 

Ruiz (Cide-Ciesp), Patrus (Sesi), Marcia Agosti (GE) e Hernandez (Commed)

 

Fonte: A Tribuna – Caderno da Indústria

Birla Carbon: uma fábrica de oportunidades no polo de Cubatão

A empresa de capital indiano está completando 60 anos de instalação na Cidade, na liderança do mercado de negro de fumo

A Birla Carbon, uam das maiores fabricantes e fornecedoras globais de negro de fumo, opera em Cubatão desde 1958.

Consolidada como a segunda maior fabricante de negro de fumo em nível mundial, a Birla Carbon completa neste mês 60 anos de instalação em Cubatão. E o seu presidente para a América do Sul, Ronaldo da Silva Duarte, assinala que a empresa, em fase de modernização tecnológica e expansão de produção, é um dos melhores exemplos de que o Polo Industrial de Cubatão é uma excepcional fábrica de oportunidades para novos empreendimentos. A empresa, que tem também unidades em Camaçari (Bahia), produz uma das matérias-primas mais utilizadas do planeta. O negro de fumo faz parte do conforto cotidiano: dá a coloração negra na composição, entre outros produtos, de pneus, plásticos, sacos de lixo, e revestimento de condutores elétricos.

Esse potencial de utilização a torna uma empresa das fabricantes de produtos base (utilizado por outras fábricas para fazer o produto final) instaçadas em Cubatão em condições de oferecer matérias-primas a investidores que queiram implantar na Cidade indústrias de transformação em ramos diversificados que vão desde a produção de pneumáticos, equipamentos para acabamento de veículos na indústria automobilística, artefatos de borracha, revestimentos para dutos e condutores elétricos, material plástico e tintas. Integrante do conselho da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e dos Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão, ele sempre foi um entusiasta da implantação no Município dos mesmos instrumentos de ação que permitiram o crescimento do polo de Camaçari, dentre eles um condomínio industrial que facilita as atividades desse conjunto de fábricas.

“Quando começou a ser instalada na Bahia, o polo de Camaçari também tinha empresas químicas e petroquímicas de produtos básicos. Quando implantamos lá (2007) a nossa fábrica de negro de fumo, várias empresas de transformação também se instalaram na Bahia, no mesmo período, principalmente indústrias que misturam plástico com negro de fumo”.

Ele vê no Programa Cubatão uma Fábrica de Oportunidades um caminho a seguir. “Vejo que no polo de Cubatão nós estamos também no começo de um crescimento de atividade das indústrias de transformação. Fui ao lançamento do Programa Cubatão uma Fábrica de Oportunidades, uma proposta de sinergia entre as empresas do polo e a Prefeitura para gerar novos empregos. A ideia segue os mesmos objetivos de Camaçari. O governo municipal deve gerar um ambiente propício ao desenvolvimento. E dependendo do que o novo Governo Federal fizer, logo no início do ano que vem, muita gente vai tirar da gaveta projetos de investimento no polo de Cubatão. E essa será uma grande oportunidade para quem for investir em indústrias de transformação dos produtos básicos hoje fabricados em Cubatão”.

 

Empresa gera energia aproveitando o gás residual  

Segundo Ronaldo Silva Duarte, comprometida com a sustentabilidade, a Bila Carbon Brasil desenvolve um trabalho contínuo de otimização do uso de energia e também de preservação ambiental em suas fábricas. 

Gás residual

Um exemplo disso é o reaproveitamento do gás residual (Tail Gás), utilizando-o como combustível no próprio processo produtivo e também na produção de energia elétrica e vapor – o que, além de tornar a Bila Carbon autossuficiente no consumo de energia, ainda permite à empresa vender o excedente para outras indústrias.

 

Fábrica é pioneira na produção de negro de fumo

Ronaldo Silva Duarte, presidente da Birla Carbon para a América do Sul, e Roberto Ferreira, dirigente da fábrica de negro de fumo em Cubatão

Bila Carbon é uma das maiores fabricantes e fornecedoras globais de negro de fumo, produto tecnicamente chamado de Carbon Black.

Pioneira no polo, a Bila Carbon opera em Cubatão desde 1958.

Também produz e comercializa energia elétrica, tail gas e vapor, operando uma Co-Geração de 27MW instalada na sua unidade de produção em Cubatão, há mais de 15 anos.

As atividades se inserem dentro de princípios de sustentabilidade. Ronaldo Silva Duarte destaca que, aos 60 anos, a fábrica não para de se atualizar.

Em Cubatão, a capacidade de produção de negro de fumo é de 210.000t/ano. A unidade industrial em Camaçari, tem capacidade de produção de 75.000t/ano e também comercializa tail gas.

O tail gás resulta da produção de negro de fumo, que gera como subproduto um gás residual (tail gas) com poder energético suficiente para ser reutilizado na própria produção da unidade e na cogeração de energia elétrica e de vapor, tornando as unidades industriais autossuficientes em energia, gerando ganho ambiental e energético.

Entre os novos produtos lançados pela Birla Carbon no mercado está o negro de fumo de alta performance para ser utilizado pela indústria pneumática, reduzindo a resistência ao rolamento dos pneus e minimizando consumo de combustível e a emissão de CO2.

Sendo um dos principais negócios do Grupo Aditya Birla indiano, está presente em 12 países, nos 5 continentes, com 16 unidades de fabricação ao redor do mundo. Com capacidade de produção de mais de 2 milhões de toneladas por ano.

Grupo indiano

O Grupo Aditya Birla é um conglomerado global líder na maior parte dos segmentos em que atua. Presente em 35 países, nos seis continentes contando com mais de 130 instalações fabris e empregando 120 mil pessoas de 42 nacionalidades ao redor do mundo. A aquisição da Columbian Chemicals Company no ano de 2011 pelo negócio de Negro de Fumo do Grupo Aditya Birla kevou à formação da Birla Carbon, tornando-se líder global na fabricação de Negro de Fumo. Presente em cada um dos principais mercados da Ásia, Europa e Américas, a Birla Carbon oferece produtos e serviços de qualidade consistentes em todo o mundo. Com forte atuação na América do Sul, a Birla Carbon possui duas fábricas nos principais polos industrias do País: em Cubatão, no estado de São Paulo, e em Camaçari, na Bahia e escritórios em São Paulo.

Produto entra na composição de pneus

 Conhecido como Carbon Black, o negro de fumo é um dos produtos químicos mais antigos, com registros de seu uso há mais de 5 mil anos, quando chineses e egípcios utilizavam o conhecido “pó preto” em tintas pata murais e impressão. Sua composição é dada, basicamente, por carbono, obtido a partir da decomposição térmica de óleos ricos em hidrocarbonetos. “O nosso produto é matéria-prima essencial para a fabricação de diversos produtos como pneus, artefatos de borracha e também plásticos e tintas”, explica o engenheiro Roberto Ferreira, diretor da unidade industrial da Birla Carbon em Cubatão.

 

Você sabia? 

1.    Sem o negro de fumo, um pneu de borracha não teria durabilidade para ser usado por mais de 100km.

2.    Fios e cabos elétricos são mais eficientes, mais seguros e fornecem melhor distribuição de força graças ao negro de fumo.

3.    O negro de fumo em pneus significa vida útil mais longa da banda de rodagem, maior durabilidade e maior segurança.

4.    O brilho preto que chama atenção em qualquer carro novo, caminhão utilidades domésticas ou celulares é possibilitada pelo uso de negro de fumo.

5.    Telefones celulares, televisões e outros dispositivos eletrônicos são protegidos devido à capacidade do negro de fumo de reduzir o acúmulo da força estática.

6.    Muitas das cédulas bancárias do mundo contêm tinta feita exclusivamente com produtos da Birla Carbon.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria

Encontro de Médicos aborda hoje gestão de custos em Saúde

 

O 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (EMIC) debate hoje, a partir das 8 horas, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), Praça Getúlio Vargas 20, a gestão de custos em Saúde dos trabalhadores das empresas e a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial.

O debate em torno de tópicos atualizados, ocorre em dois períodos distintos, e marca um dos princípios básicos da comissão de Médicos (Commed) do polo: manter discussões em temas de política da saúde pública brasileira.

Para o coordenador da Commed, médico Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o Emic “é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação. São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo dos anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com a área da Saúde”.

A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, médica Marcia Agosti. O tema focará na busca de soluções de redução de custos em convênios médicos, como novos modelos de remuneração e atendimento.

Em seguida, o médico Cláudio Patrus de Campos Bello, especialista do Sesi ( Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança), conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com segmentos de Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.

O objetivo da palestra é mostrar para as empresas industriais da região as principais interações entre os eventos de Saúde e Segurança no eSocial (Sistema de Escrituração Digital do Governo Federal), e os principais desafios que as empresas enfrentarão com a implantação do sistema pelo governo, modificando os riscos a saúde e segurança também serão.

O encontro, realizado pelo Cide e pela Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed), reunirá profissionais da Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.

O Emic tem com o apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde. O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) é uma associação sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos. Reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil. É o centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial e Cubatão e município como um todo. Para mais, acesse o site: www.polocide.com.br

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria

Emic abordará gestão de custos em Saúde e eSocial

O 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão ocorre no dia 26 deste mês

Marcia Agosti, líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil

A gestão de custos em Saúde dos trabalhadores das empresas e a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial do Polo Industrial de Cubatão estão entre os dois temas do 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), dia 26 de outubro, a partir das 8 horas, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).

Para o coordenador da Commed, médico Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o Emic “é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação. São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo doa anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com a área da Saúde”.

A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, médica Marcia Agosti. O principal objetivo é dar visibilidade aos médicos do trabalho do setor industrial da região de Cubatão, sobre o papel da área de saúde corporativa como observadores críticos da qualidade e efetividade dos serviços assistenciais de saúde oferecidos aos trabalhadores e patrocinado pelas indústrias. E avaliar a preocupação do setor com a sustentabilidade do sistema de saúde com o modelo de atenção vigente, frente aos custos crescentes e a percepção de efetividade e valor agregado aos beneficiários do sistema.

Marcia Agosti espera que o tema gere “uma discussão profunda a respeito da posição estratégica da área de saúde corporativa enquanto cliente e observador da efetividade da assistência e o valor agregado ao bem estar dos empregados e suas famílias no cenário de transformação do sistema de saúde suplementar”.

Na avaliação da líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, “estamos vivendo um momento de profundas transformações no sistema de saúde. Há décadas viemos analisando informações e publicações sobre a evolução inversa entre a efetividade da intervenção assistencial e os custos crescentes do sistema”.

Por isso, ela considera que a reunião colaborativa de todos os participantes do sistema de saúde será o impulsionador das transformações necessárias para garantir um sistema de saúde público e suplementar, que seja efetivo na atenção a saúde e eficaz na prevenção, no tratamento e na reabilitação funcional decorrentes do adoecimento.

“A integração dos diversos participantes do sistema de saúde é a chave para direcionar  o equilíbrio do sistema para as pessoas, voltando seu olhar para o seu bem estar, sua percepção de estar bem, seu compromisso e a co-responsabilização sobre sua saúde, bem como com as escolhas individuais ampliando os dias de bem estar e plena capacidade funcional e para o trabalho”. Nesse sentido, a busca por serviços de saúde que demonstrem contribuição efetiva para uma experiência assistencial construtiva, efetiva e resolutiva, segundo a demanda do grupo de usuários que compõem o público a ser assistido, deve ser estimulada, pois para os médicos do trabalho esse é um momento importante. “E para a Medicina, é uma vitória.”

O encontro, realizado pelo Cide e pela Comissão Técnica de Medicina (Commed), reunirá profissionais de Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.

O Emic tem com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) –Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde. O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) é uma associação sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos. Reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil.

 

Os desafios para a implantação do sistema

Claudio Patrus vai mostrar às empresas as principais interações entre os eventos de Saúde e Segurança no eSocial

O médico Cláudio Patrus de Campos Bello, especialista do Sesi (Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança), conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com os segmentos de Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.

O objetivo da palestra é mostrar para as empresas industriais da região as principais interações entre os eventos de Saúde e Segurança no eSocial (Sistema de Escrituração Digital do Governo Federal), e os desafios que as empresas enfrentarão com a implantação do sistema pelo governo.

Burocracia

“O volume de dados e os procedimentos envolvidos para o cumprimento das determinantes do eSocial exigem dos empregadores um grande esforço para adequação de processos de gestão, implicando integração de áreas, celebração de parcerias, investimentos em sistemas informatizados e contratação de fornecedores qualificados”.

A expectativa do médico é sensibilizar os profissionais envolvidos com o eSocial nas empresas sobre o tema, e mostrar como o Sesi vem trabalhando para auxiliá-lo nesses desafios.

“Atento à realidade e às demandas da indústria nacional, o Sesi criou uma inovadora plataforma de gestão de saúde e segurança de trabalho e promoção da saúde, o Sesi Viva+. A solução tecnológica proporciona ganhos para a indústria e para os trabalhadores ao concentrar a gestão de dados em um ambiente único. O ambiente único de dados de saúde e segurança, e estilo de vida do trabalhador da indústria brasileira, possibilita a geração de informações  qualificadas e estruturadas, além de estudos epidemiológicos para apoiar as indústrias na redução de riscos legais, na redução de custos com saúde e afastamentos, na prevenção de acidentes e aumento da produtividade no trabalho”, acrescenta ele.

Apoio do Sesi

O Sesi fornecerá às empresas um sistema com todos os programas legais parametrizados conforme exigências do eSocial, englobando módulos como higiene ocupacional, ergonomia, análise de riscos, saúde e segurança no trabalho.

O médico assinala que, como a maioria das profissões, os profissionais da Saúde e Segurança vivem atualmente um momento de transição e precisam se adequar principalmente às exigências da indústria 4.0 bem como às profundas alterações do futuro do trabalho diante da revolução digital.

“As habilidades exigidas aos empregados vão mudar e consequentemente o impacto nas carreiras dos trabalhadores. Como o trabalho está sendo modificado os riscos a saúde e segurança também serão”.

As inscrições ainda estão abertas na regional do Ciesp-Cide em Cubatão.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria

Obras no polo garantem emprego a 5.433 trabalhadores neste ano em Cubatão

Foi a única cidade da região a mostrar números de contratações superiores ao de demissões até setembro de 2018

A RPBC anuncia que realizará mais duas paradas para manutenção de unidades da Refinaria de Cubatão em 2019. E a CDHU, a contratação de trabalhadores de Cubatão, via PAT, para realizar obras de manutenção no Bolsão Oito. A secretaria está acompanhando, também, os estudos para a retomada das atividades primárias de produção de aço na usina da Usiminas em Cubatão.

A garantia de mão de obra qualificada em montagem industrial e construção civil está entre os 11 motivos para investidores escolherem o Polo de Cubatão para implantar indústrias de transformação. Quem garante é o secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento, Marcos Espírito Santo.

Engajado na campanha do Cide-Ciesp e da Prefeitura de mostrar que Cubatão é uma Fábrica de Oportunidades, ele exibe números estampados pelo Caged de que, a despeito da crise na economia, a Cidade foi a única da região a mostrar números de contratações superiores ao de demissões em 2018. Dos 5.433 trabalhadores que conseguiram vagas na Cidade, 2.056 foram encaminhados via Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de operários de Cubatão para execução de obras de paradas em indústrias – dentre elas a Refinaria Presidente Bernardes Cubatão (RPBC).

Embora faça ressalvas sobre os efeitos da sua avaliação, pois depende de variações do mercado, retomada de ações políticas pelo desenvolvimento industrial e decisões de cada empresa, Marcos Espírito Santo vê com otimismo o ano que se aproxima.

Paradas na refinaria

“Devemos considerar que a retomada do desenvolvimento dependerá do próximo Governo Federal. Mas vislumbro oportunidades de emprego maiores em Cubatão”.

A direção da RPBC anuncia que realizará mais duas paradas para a manutenção em 2019.

Além disso, a CDHU – a pedido do prefeito – garantiu a circulação de trabalhadores de Cubatão, contratados via PAT, para realizar obras de manutenção no Bolsão Oito.

A empresa que venceu a licitação também disputa obras de construção de moradias na área que está sendo aterrada na Ilha Caraguatá. “Se vencer, fará prioridade a trabalhadores de Cubatão. E se for outra empresa, vamos atrás dos diretores para que também contratem trabalhadores da Cidade”, explica.

Agenda 21

A secretaria de Emprego está acompanhando, também, os estudos para a retomada das atividades primárias de produção de aço na usina da Unsiminas em Cubatão.

“Temos informações que está sendo avaliada a retomada operacional de um dos fornos, dentro da proposta do presidente da empresa, em 2020. Nós estamos interagindo em apoio do Cide-Ciesp, dentro do que recomenda a Agenda 21, para preparar trabalhadores de Cubatão para atuar em investimentos que atendam à proposta de que Cubatão é um Fábrica de Oportunidades principalmente para a instalação de indústrias de transformação, geradoras de novos empregos”, assinala.

Cadastro

Segundo o supervisor do PAT de Cubatão, Rogério Vieira, a secretaria possui um grande cadastro de trabalhadores no PAT, (parte deles já digitalizado) pronto para atender ao chamamento de vários profissionais residentes em Cubatão, que vai de pedreiros, encanadores, eletricistas, montadores a soldadores e ajudantes, pronto para atender a investidores que queiram instalar indústrias de transformação na cidade ou ampliar as instalações das unidades já existentes. Nessa organização conta com o apoio da Comissão de Desempregados de Cubatão.

 

PAT encaminha trabalhadores para empresas do polo

Mantendo compromisso firmado desde 2005 na Agenda 21 – Cubatão a Cidade que Queremos em 2020, as indústrias do polo têm recomendado a empreiteiras que prestam serviços às indústrias, que contratem prioritariamente moradores da Cidade, nas obras de paradas para manutenção das fábricas. Apelo semelhante vem sendo feito pelo Governo Municipal nas obras de construção de conjuntos habitacionais na Cidade (Ilha Caraguatá, Parque do Trabalhador e reformas dos conjuntos Rubens Lara e Bolsão 8).

Os resultados têm sido positivos, a despeito da crise na economia.

De janeiro a setembro deste ano, as empresas de Cubatão admitiram 5.433 pessoas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho. Daquele total, 2.026 conseguiram o emprego graças a encaminhamentos feitos pelo Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), órgão que atua no âmbito da Secretaria Municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável (Semed). O PAT é um órgão que atua como intermediário no mercado de mão de obra, mantendo um cadastro de trabalhadores e de vagas solicitadas por empresas de apoio ao polo.

Ainda segundo o Caged, no mesmo período, houve 5.357 demissões, ou seja, para cada pessoa que ficou desempregada em Cubatão, uma arranjou emprego, restando ainda um saldo positivo de 76 pessoas admitidas. O número de empregos formais na Cidade é de 25.752, em 3.022 empresas, de indústrias, empresas de apoio, comércio e serviços.

Endereço do PAT: Avenida Dr. Fernando Costa, 1.088, Vila Couto, Cubatão.

 

Ciesp recomenda contratações

Marcos Espírito Santo, secretário de Emprego e Desenvolvimento

Segundo Marcos Espírito Santo, esses números indicam um aquecimento no mercado de mão de obra local, gerado por melhoras nos índices econômico. A forte atuação do PAT cubatense na intermediação das contratações é atribuída por Marcos à relação de confiança existente hoje entre a Prefeitura, as empresas – principalmente do setor industrial – e os trabalhadores. “Essa confiança foi conquistada graças, principalmente, a transparência com que o Poder Público municipal tem atuado e ao nível de conscientização que os setores envolvidos têm com relação ao problema do desemprego na cidade”.

Ciesp

Conforme o secretário, já um clima de cooperação hoje em Cubatão, o que tem permitido, entre outros benefícios, que a mão de obra local seja valorizada. “O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) tem atuado como um agente de conscientização das empresas para que contratem trabalhadores daqui”.

Os setores empresariais, segundo Marcos, também têm atuado em sintonia com a Prefeitura em ações que envolvem geração de renda. É o caso, por exemplo, da Associação Comercial e Industrial de Cubatão (ACIC), que cede instalações de sua sede para o Serviço de Apoio à Micro Empresas (Sebrae) realize cursos de empreendedorismo e preste orientações a quem deseja ter seu próprio negócio.

“O nosso grande desafio, agora, é fazer com que as vagas sejam destinadas em número mais expressivo, para quem está ingressando no mercado de trabalho (primeiro emprego) e para as mulheres. Com este objetivo, já estamos desenvolvendo alguns projetos e ações”, conclui.

 

Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria

Cubatão discute parque tecnológico

Comissão da Câmara Municipal criada após sugestões de sindicalistas debate propostas para apoiar indústria e novos empregos

 

Sindicalistas defendem a criação de mecanismos que tornem permanentes a garantia de fornecimento de mão de obra para as indústrias do Polo de Cubatão. Eles devem constar do projeto de criação de um parque tecnológico e de geração de empregos na Cidade, recentemente discutido pela Comissão Permanente de Indústria, Comércio, Emprego, Trabalho e Renda da Câmara.

Presidida pelo vereador Antonio Vieira da Silva, o Toninho Vieira (PSDB), a comissão surgiu de propostas do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Luiz Carlos de Andrade e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Químicas, Hebert Passos Filho.

O parque estimularia desenvolvimento socioeconômico, com mais condições para gerar emprego e renda, atrair novas empresas à Cidade e incentivar empreendedorismo e arranjos produtivos locais, com pesquisa e desenvolvimento.

Passos considera que a retomada do crescimento econômico e do emprego na região passa pelo fortalecimento das empresas de grande porte. Para Andrade, o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) deveria dar melhor dar melhor suporte para a geração de empregos na região.

Andrade sugere a criação de um Centro de Desenvolvimento Econômico ou um Parque Tecnológico nos moldes que há em Londrina (PR), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP). Entre as iniciativas recomendadas pelos sindicatos, estão a preparação de mão de obra e o fomento a negócios ligados à tecnologia e à inovação digital “É preciso, também, que a Prefeitura se habilite a receber recursos do Estado e da União para qualificar trabalhadores, o que não vem ocorrendo”, comenta Luiz Carlos de Andrade.

Apoio ao Polo

O gerente executivo do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e gerente regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão, Valmir Ruiz, garante que as indústrias de Cubatão estão integradas a movimentos da comunidade em busca da atração de investimentos para ampliar as atividades industriais e de geração de empregos. “É isso que estabelece a Agenda 21, instrumento da comunidade que contou com a indústria na sua base de formulação”, salienta.

Além de aderir à proposta de criação do parque, o Cide já reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis por matérias-primas de alta qualidade.

“O Cide é um centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial de Cubatão e do Município como um todo, incluindo o apoio ao Posto de Atendimento ao Trabalhador na geração de empregos”, explica.

Ainda, segundo Ruiz, o Cide já desenvolve, em apoio à Prefeitura, a atração de empreendedores interessados em implantar indústrias de transformação em áreas ainda livres.

Essa contribuição é confirmada pelo secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável (Semed), Marcos do Espírito Santo. No ano, o saldo de trabalhadores empregados pelo PAT nas paradas para manutenção das indústrias tem sido superior ao de demissões. Nessas atividades, as empresas dão prioridade a trabalhadores residentes em Cubatão e outros municípios da Baixada Santista.

O vereador Toninho Vieira adianta que o grupo de trabalhadores terá novas reuniões para ampliar a discussão do tema.

 

Fonte: Jornal A Tribuna

Emic abordará gestão de custos em Saúde e eSocial

Estão abertas as inscrições para o 33º Encontro de Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), que acontecerá no dia 26 deste mês, às 8h, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), em Cubatão.

O encontro realizado pelo Cide e sua Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed), reunirá profissionais de Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.

Serão abordados dois temas este ano: gestão de custo em Saúde das empresas e gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial.

Redução de Custos

A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, Marcia Agosti. O tema focará em soluções de redução de custos em convênios médicos, com novos modelos de remuneração e atendimento.

Cláudio Patrus, médico especialista do Sesi Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança, conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com os segmentos da Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.

Para o coordenador da Commed, Dr. Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o EMIC é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação.

“São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo dos anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com essa área”.

O evento tem vagas limitadas e os interessados poderão se inscrever diretamente por meio do e-mail comunicacao@polocide.com.br.

O Emic tem com apoio do Centro  das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde.

Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).

Condomínio

O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), entidade sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos, reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão.

Esse segmento é responsável pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil.

É o centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial de Cubatão e Município como um todo.

Para mais informações sobre o Cide, acesse o site: www.polocide.com.br

 

Fonte: jornal A Tribuna -Caderno da Indústria