O 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (EMIC) debate hoje, a partir das 8 horas, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), Praça Getúlio Vargas 20, a gestão de custos em Saúde dos trabalhadores das empresas e a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial.
O debate em torno de tópicos atualizados, ocorre em dois períodos distintos, e marca um dos princípios básicos da comissão de Médicos (Commed) do polo: manter discussões em temas de política da saúde pública brasileira.
Para o coordenador da Commed, médico Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o Emic “é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação. São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo dos anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com a área da Saúde”.
A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, médica Marcia Agosti. O tema focará na busca de soluções de redução de custos em convênios médicos, como novos modelos de remuneração e atendimento.
Em seguida, o médico Cláudio Patrus de Campos Bello, especialista do Sesi ( Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança), conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com segmentos de Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.
O objetivo da palestra é mostrar para as empresas industriais da região as principais interações entre os eventos de Saúde e Segurança no eSocial (Sistema de Escrituração Digital do Governo Federal), e os principais desafios que as empresas enfrentarão com a implantação do sistema pelo governo, modificando os riscos a saúde e segurança também serão.
O encontro, realizado pelo Cide e pela Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed), reunirá profissionais da Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.
O Emic tem com o apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde. O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) é uma associação sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos. Reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil. É o centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial e Cubatão e município como um todo. Para mais, acesse o site: www.polocide.com.br
O 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão ocorre no dia 26 deste mês
A gestão de custos em Saúde dos trabalhadores das empresas e a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial do Polo Industrial de Cubatão estão entre os dois temas do 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), dia 26 de outubro, a partir das 8 horas, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).
Para o coordenador da Commed, médico Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o Emic “é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação. São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo doa anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com a área da Saúde”.
A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, médica Marcia Agosti. O principal objetivo é dar visibilidade aos médicos do trabalho do setor industrial da região de Cubatão, sobre o papel da área de saúde corporativa como observadores críticos da qualidade e efetividade dos serviços assistenciais de saúde oferecidos aos trabalhadores e patrocinado pelas indústrias. E avaliar a preocupação do setor com a sustentabilidade do sistema de saúde com o modelo de atenção vigente, frente aos custos crescentes e a percepção de efetividade e valor agregado aos beneficiários do sistema.
Marcia Agosti espera que o tema gere “uma discussão profunda a respeito da posição estratégica da área de saúde corporativa enquanto cliente e observador da efetividade da assistência e o valor agregado ao bem estar dos empregados e suas famílias no cenário de transformação do sistema de saúde suplementar”.
Na avaliação da líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, “estamos vivendo um momento de profundas transformações no sistema de saúde. Há décadas viemos analisando informações e publicações sobre a evolução inversa entre a efetividade da intervenção assistencial e os custos crescentes do sistema”.
Por isso, ela considera que a reunião colaborativa de todos os participantes do sistema de saúde será o impulsionador das transformações necessárias para garantir um sistema de saúde público e suplementar, que seja efetivo na atenção a saúde e eficaz na prevenção, no tratamento e na reabilitação funcional decorrentes do adoecimento.
“A integração dos diversos participantes do sistema de saúde é a chave para direcionar o equilíbrio do sistema para as pessoas, voltando seu olhar para o seu bem estar, sua percepção de estar bem, seu compromisso e a co-responsabilização sobre sua saúde, bem como com as escolhas individuais ampliando os dias de bem estar e plena capacidade funcional e para o trabalho”. Nesse sentido, a busca por serviços de saúde que demonstrem contribuição efetiva para uma experiência assistencial construtiva, efetiva e resolutiva, segundo a demanda do grupo de usuários que compõem o público a ser assistido, deve ser estimulada, pois para os médicos do trabalho esse é um momento importante. “E para a Medicina, é uma vitória.”
O encontro, realizado pelo Cide e pela Comissão Técnica de Medicina (Commed), reunirá profissionais de Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.
O Emic tem com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) –Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde. O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) é uma associação sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos. Reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil.
Os desafios para a implantação do sistema
O médico Cláudio Patrus de Campos Bello, especialista do Sesi (Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança), conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com os segmentos de Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.
O objetivo da palestra é mostrar para as empresas industriais da região as principais interações entre os eventos de Saúde e Segurança no eSocial (Sistema de Escrituração Digital do Governo Federal), e os desafios que as empresas enfrentarão com a implantação do sistema pelo governo.
Burocracia
“O volume de dados e os procedimentos envolvidos para o cumprimento das determinantes do eSocial exigem dos empregadores um grande esforço para adequação de processos de gestão, implicando integração de áreas, celebração de parcerias, investimentos em sistemas informatizados e contratação de fornecedores qualificados”.
A expectativa do médico é sensibilizar os profissionais envolvidos com o eSocial nas empresas sobre o tema, e mostrar como o Sesi vem trabalhando para auxiliá-lo nesses desafios.
“Atento à realidade e às demandas da indústria nacional, o Sesi criou uma inovadora plataforma de gestão de saúde e segurança de trabalho e promoção da saúde, o Sesi Viva+. A solução tecnológica proporciona ganhos para a indústria e para os trabalhadores ao concentrar a gestão de dados em um ambiente único. O ambiente único de dados de saúde e segurança, e estilo de vida do trabalhador da indústria brasileira, possibilita a geração de informações qualificadas e estruturadas, além de estudos epidemiológicos para apoiar as indústrias na redução de riscos legais, na redução de custos com saúde e afastamentos, na prevenção de acidentes e aumento da produtividade no trabalho”, acrescenta ele.
Apoio do Sesi
O Sesi fornecerá às empresas um sistema com todos os programas legais parametrizados conforme exigências do eSocial, englobando módulos como higiene ocupacional, ergonomia, análise de riscos, saúde e segurança no trabalho.
O médico assinala que, como a maioria das profissões, os profissionais da Saúde e Segurança vivem atualmente um momento de transição e precisam se adequar principalmente às exigências da indústria 4.0 bem como às profundas alterações do futuro do trabalho diante da revolução digital.
“As habilidades exigidas aos empregados vão mudar e consequentemente o impacto nas carreiras dos trabalhadores. Como o trabalho está sendo modificado os riscos a saúde e segurança também serão”.
As inscrições ainda estão abertas na regional do Ciesp-Cide em Cubatão.
Foi a única cidade da região a mostrar números de contratações superiores ao de demissões até setembro de 2018
A garantia de mão de obra qualificada em montagem industrial e construção civil está entre os 11 motivos para investidores escolherem o Polo de Cubatão para implantar indústrias de transformação. Quem garante é o secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento, Marcos Espírito Santo.
Engajado na campanha do Cide-Ciesp e da Prefeitura de mostrar que Cubatão é uma Fábrica de Oportunidades, ele exibe números estampados pelo Caged de que, a despeito da crise na economia, a Cidade foi a única da região a mostrar números de contratações superiores ao de demissões em 2018. Dos 5.433 trabalhadores que conseguiram vagas na Cidade, 2.056 foram encaminhados via Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de operários de Cubatão para execução de obras de paradas em indústrias – dentre elas a Refinaria Presidente Bernardes Cubatão (RPBC).
Embora faça ressalvas sobre os efeitos da sua avaliação, pois depende de variações do mercado, retomada de ações políticas pelo desenvolvimento industrial e decisões de cada empresa, Marcos Espírito Santo vê com otimismo o ano que se aproxima.
Paradas na refinaria
“Devemos considerar que a retomada do desenvolvimento dependerá do próximo Governo Federal. Mas vislumbro oportunidades de emprego maiores em Cubatão”.
A direção da RPBC anuncia que realizará mais duas paradas para a manutenção em 2019.
Além disso, a CDHU – a pedido do prefeito – garantiu a circulação de trabalhadores de Cubatão, contratados via PAT, para realizar obras de manutenção no Bolsão Oito.
A empresa que venceu a licitação também disputa obras de construção de moradias na área que está sendo aterrada na Ilha Caraguatá. “Se vencer, fará prioridade a trabalhadores de Cubatão. E se for outra empresa, vamos atrás dos diretores para que também contratem trabalhadores da Cidade”, explica.
Agenda 21
A secretaria de Emprego está acompanhando, também, os estudos para a retomada das atividades primárias de produção de aço na usina da Unsiminas em Cubatão.
“Temos informações que está sendo avaliada a retomada operacional de um dos fornos, dentro da proposta do presidente da empresa, em 2020. Nós estamos interagindo em apoio do Cide-Ciesp, dentro do que recomenda a Agenda 21, para preparar trabalhadores de Cubatão para atuar em investimentos que atendam à proposta de que Cubatão é um Fábrica de Oportunidades principalmente para a instalação de indústrias de transformação, geradoras de novos empregos”, assinala.
Cadastro
Segundo o supervisor do PAT de Cubatão, Rogério Vieira, a secretaria possui um grande cadastro de trabalhadores no PAT, (parte deles já digitalizado) pronto para atender ao chamamento de vários profissionais residentes em Cubatão, que vai de pedreiros, encanadores, eletricistas, montadores a soldadores e ajudantes, pronto para atender a investidores que queiram instalar indústrias de transformação na cidade ou ampliar as instalações das unidades já existentes. Nessa organização conta com o apoio da Comissão de Desempregados de Cubatão.
PAT encaminha trabalhadores para empresas do polo
Mantendo compromisso firmado desde 2005 na Agenda 21 – Cubatão a Cidade que Queremos em 2020, as indústrias do polo têm recomendado a empreiteiras que prestam serviços às indústrias, que contratem prioritariamente moradores da Cidade, nas obras de paradas para manutenção das fábricas. Apelo semelhante vem sendo feito pelo Governo Municipal nas obras de construção de conjuntos habitacionais na Cidade (Ilha Caraguatá, Parque do Trabalhador e reformas dos conjuntos Rubens Lara e Bolsão 8).
Os resultados têm sido positivos, a despeito da crise na economia.
De janeiro a setembro deste ano, as empresas de Cubatão admitiram 5.433 pessoas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho. Daquele total, 2.026 conseguiram o emprego graças a encaminhamentos feitos pelo Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), órgão que atua no âmbito da Secretaria Municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável (Semed). O PAT é um órgão que atua como intermediário no mercado de mão de obra, mantendo um cadastro de trabalhadores e de vagas solicitadas por empresas de apoio ao polo.
Ainda segundo o Caged, no mesmo período, houve 5.357 demissões, ou seja, para cada pessoa que ficou desempregada em Cubatão, uma arranjou emprego, restando ainda um saldo positivo de 76 pessoas admitidas. O número de empregos formais na Cidade é de 25.752, em 3.022 empresas, de indústrias, empresas de apoio, comércio e serviços.
Endereço do PAT: Avenida Dr. Fernando Costa, 1.088, Vila Couto, Cubatão.
Ciesp recomenda contratações
Segundo Marcos Espírito Santo, esses números indicam um aquecimento no mercado de mão de obra local, gerado por melhoras nos índices econômico. A forte atuação do PAT cubatense na intermediação das contratações é atribuída por Marcos à relação de confiança existente hoje entre a Prefeitura, as empresas – principalmente do setor industrial – e os trabalhadores. “Essa confiança foi conquistada graças, principalmente, a transparência com que o Poder Público municipal tem atuado e ao nível de conscientização que os setores envolvidos têm com relação ao problema do desemprego na cidade”.
Ciesp
Conforme o secretário, já um clima de cooperação hoje em Cubatão, o que tem permitido, entre outros benefícios, que a mão de obra local seja valorizada. “O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) tem atuado como um agente de conscientização das empresas para que contratem trabalhadores daqui”.
Os setores empresariais, segundo Marcos, também têm atuado em sintonia com a Prefeitura em ações que envolvem geração de renda. É o caso, por exemplo, da Associação Comercial e Industrial de Cubatão (ACIC), que cede instalações de sua sede para o Serviço de Apoio à Micro Empresas (Sebrae) realize cursos de empreendedorismo e preste orientações a quem deseja ter seu próprio negócio.
“O nosso grande desafio, agora, é fazer com que as vagas sejam destinadas em número mais expressivo, para quem está ingressando no mercado de trabalho (primeiro emprego) e para as mulheres. Com este objetivo, já estamos desenvolvendo alguns projetos e ações”, conclui.
Comissão da Câmara Municipal criada após sugestões de sindicalistas debate propostas para apoiar indústria e novos empregos
Sindicalistas defendem a criação de mecanismos que tornem permanentes a garantia de fornecimento de mão de obra para as indústrias do Polo de Cubatão. Eles devem constar do projeto de criação de um parque tecnológico e de geração de empregos na Cidade, recentemente discutido pela Comissão Permanente de Indústria, Comércio, Emprego, Trabalho e Renda da Câmara.
Presidida pelo vereador Antonio Vieira da Silva, o Toninho Vieira (PSDB), a comissão surgiu de propostas do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Luiz Carlos de Andrade e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Químicas, Hebert Passos Filho.
O parque estimularia desenvolvimento socioeconômico, com mais condições para gerar emprego e renda, atrair novas empresas à Cidade e incentivar empreendedorismo e arranjos produtivos locais, com pesquisa e desenvolvimento.
Passos considera que a retomada do crescimento econômico e do emprego na região passa pelo fortalecimento das empresas de grande porte. Para Andrade, o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) deveria dar melhor dar melhor suporte para a geração de empregos na região.
Andrade sugere a criação de um Centro de Desenvolvimento Econômico ou um Parque Tecnológico nos moldes que há em Londrina (PR), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP). Entre as iniciativas recomendadas pelos sindicatos, estão a preparação de mão de obra e o fomento a negócios ligados à tecnologia e à inovação digital “É preciso, também, que a Prefeitura se habilite a receber recursos do Estado e da União para qualificar trabalhadores, o que não vem ocorrendo”, comenta Luiz Carlos de Andrade.
Apoio ao Polo
O gerente executivo do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e gerente regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão, Valmir Ruiz, garante que as indústrias de Cubatão estão integradas a movimentos da comunidade em busca da atração de investimentos para ampliar as atividades industriais e de geração de empregos. “É isso que estabelece a Agenda 21, instrumento da comunidade que contou com a indústria na sua base de formulação”, salienta.
Além de aderir à proposta de criação do parque, o Cide já reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão, responsáveis por matérias-primas de alta qualidade.
“O Cide é um centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial de Cubatão e do Município como um todo, incluindo o apoio ao Posto de Atendimento ao Trabalhador na geração de empregos”, explica.
Ainda, segundo Ruiz, o Cide já desenvolve, em apoio à Prefeitura, a atração de empreendedores interessados em implantar indústrias de transformação em áreas ainda livres.
Essa contribuição é confirmada pelo secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável (Semed), Marcos do Espírito Santo. No ano, o saldo de trabalhadores empregados pelo PAT nas paradas para manutenção das indústrias tem sido superior ao de demissões. Nessas atividades, as empresas dão prioridade a trabalhadores residentes em Cubatão e outros municípios da Baixada Santista.
O vereador Toninho Vieira adianta que o grupo de trabalhadores terá novas reuniões para ampliar a discussão do tema.
Estão abertas as inscrições para o 33º Encontro de Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), que acontecerá no dia 26 deste mês, às 8h, no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), em Cubatão.
O encontro realizado pelo Cide e sua Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed), reunirá profissionais de Medicina Ocupacional e áreas correlatas como Recursos Humanos, Jurídico, Segurança do Trabalho, Assistência Social, entre outras.
Serão abordados dois temas este ano: gestão de custo em Saúde das empresas e gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial.
Redução de Custos
A primeira palestra será ministrada pela líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, Marcia Agosti. O tema focará em soluções de redução de custos em convênios médicos, com novos modelos de remuneração e atendimento.
Cláudio Patrus, médico especialista do Sesi Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança, conduzirá o segundo tema, que explanará os procedimentos da plataforma, cuidados com os segmentos da Saúde, Segurança do Trabalho e outras áreas que são contempladas.
Para o coordenador da Commed, Dr. Marcelo André de B. Olmos Hernandez, o EMIC é um evento que mantém a tradição e sempre busca inovação em sua programação.
“São 33 edições que traduzem bem a importância da atuação da Commed no Polo Industrial de Cubatão ao longo dos anos. Sempre buscamos discutir temas atuais e pertinentes não só para a Saúde Ocupacional, mas também aos profissionais de segmentos que interagem diretamente com essa área”.
O evento tem vagas limitadas e os interessados poderão se inscrever diretamente por meio do e-mail comunicacao@polocide.com.br.
O Emic tem com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão e patrocínio da Fundação São Francisco Xavier – Usisaúde.
Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).
Condomínio
O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), entidade sem fins lucrativos criada há mais de 20 anos, reúne empresas associadas de grande porte no segmento de base em um Condomínio Industrial em Cubatão.
Esse segmento é responsável pela fabricação de matérias-primas de alta qualidade, cuja representatividade é significativa no Brasil.
É o centro estratégico que integra indústrias, Poder Público, comunidade e demais órgãos em prol do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial de Cubatão e Município como um todo.
Para mais informações sobre o Cide, acesse o site: www.polocide.com.br
Estudo tem como meta elevar o ritmo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,4% a.a. entre 2025 e 2030
Dirigentes da indústria paulista entregaram aos dois candidatos a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), estudo defendendo a aplicação de medidas, a partir de 2019, para retomada de desenvolvimento no País.
O estudo tem como meta elevar o ritmo de crescimento econômico brasileiro, levando a expansão do PIB para a média de 4,0% ao ano, entre 2019 e 2024; e a 4,4% a.a. entre 2015 e 2030. Hoje está em 1,4%, conforme a previsão do Fundo Monetário Internacional.
A execução dessa meta dependerá do aumento de investimentos para 22% do PIB e também do aumento da produtividade da economia, com a ampliação da participação, principalmente, da indústria de transformação e da maior eficiência da economia, como um todo.
Transformação
As propostas atingem favoravelmente a política de atração de indústrias de transformação para Cubatão, que já vem sendo conduzida por Valdir José Coabianco, diretor-executivo do Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial (Cide) e diretor-titular do Centro das Indústrias do Estado De São Paulo (Ciesp), em apoio a à Prefeitura da Cidade, dentro do Programa Cubatão Fábrica de Oportunidades.
E também vão ao encontro do estudo de recomendações desenvolvido pelo Cide/Ciesp Cubatão, por meio de seus grupos de trabalho, no fortalecimento da região para a recepção desses investimentos, documento entregue ao presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Codesp), Pedro Gouvêa. São pleitos e contribuições para desenvolvimento e melhoria dos seguimentos: Siderurgia, Química, Fertilizantes, Petróleo/Derivados, Serviços, Infraestrutura, Turismo, Cultura e bem estar social.
A atração de investimentos conduzidos pelo Condomínio Industrial do Cide para a implantação de indústrias de transformação é um dos 11 temas do programa.
Mais empregos
Ao entregar a proposta, o presidente em exercício da Fiesp-Ciesp, José Ricardo Roriz, destaca que o Brasil precisa dar às empresas “capacidade de investimento para gerar empregos de boa qualidade, para as famílias terem o poder de consumo e qualidade de vida, o que deve refletir numa significativa melhora nos indicadores sociais”. O documento, intitulado “O desafio de posicionar o Brasil na roda do desenvolvimento”, contém um conjunto de análises e propostas que objetivam contribuir para a elaboração de um olhar de futuro para a economia brasileira.
Questão fiscal
Alguns aspectos são pré-condições para viabilizar o cumprimento dessa meta. Roriz assinala que, sem um plano de desenvolvimento que corrija os problemas estruturais da economia brasileira, nos quais está inserida não apenas a questão fiscal, mas toda a política macroeconômica e outros temas fundamentais (infraestrutura, crédito, tributação, burocracia, tecnologia, capital humano etc).
O cenário provável é de baixo crescimento econômico no longo prazo e distanciamento cada vez maior em relação ao nível médio de renda dos países desenvolvidos, assinalam os empresários paulistas.
Cetesb encerra operação Inverno no Polo sem registrar episódios críticos de material particulado no ar
Cubatão superou o período de inverno de 2018 sem registro de nenhum episódio crítico de poluição por material particulado, embora esse seja -costumeiramente por provocar problemas climáticos, como falta de chuvas, fortes ventos e invasões térmicas – a estação com o pior cenário para as atividades industriais e a busca pelo equilíbrio de preservação ambiental.
“Foram meses mais tranquilos do que, no inverno do ano passado. Houve chuvas em junho-julho, evitando a dispersão de material particulado (poeira) na região da antiga Vila Parisi, mantendo estável a qualidade do ar”, assinalou o gerente regional da Cetesb na Cidade, Marcos Cipriano.
De acordo com ele, a ação conjunta das indústrias, por intermédio do Condomínio Industrial de Cubatão, gerenciado pelo Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial (Cide) que realizou a Operação Inverno, contribuiu para esses resultados. Foi o vigésimo terceiro ano consecutivo de ação com apoio do polo. A Operação Inverno encerrou as atividades de 2018 na última terça-feira em reunião no Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide). A operação, promovida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesp), em parceria com o Cide, Centro das Indústrias do Estão de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, Prefeitura Municipal e outros órgãos, promove a limpeza de resíduos de produtos, sem sua maioria, terra e lixo nas estradas, avenidas e nos pátios de estacionamento do Polo Industrial de Cubatão, durante todo o período inverno. Entre os meses de maio e setembro, a operação de caráter preventivo realizou limpeza mensal e umectação diária das vias externas e internas das empresas do Polo, contando com a comunicação integrada entre as indústrias para atendimento ágil nestas ações. Ao todo, foram cerca de 105 km rodados diariamente por caminhões e, em média, 120 mil litros diários de água reutilizada.
Para o gerente regional da Cetesb em Cubatão, Marcos Cipriano, os resultados obtidos são reflexos da colaboração entre empresas. “A qualidade do ar vem melhorando cada vez mais ao decorrer dos anos, principalmente com nossa busca constante e integrada por alternativas de atuação”.
Representante da secretaria Municipal do Meio Ambiente, Sandra Godói reconhece a importância da indústria na realização da operação. “A operação é uma força-tarefa e parâmetro para que a Prefeitura tenha garantia de que Cubatão atende aos índices satisfatórios de qualidade do ar. O engajamento de todos os participantes neste projeto, diretos e indiretos, principalmente os pátios reguladores, será fundamental para manter os bons índices de controle”.
Valdir José Coabianco, diretor do Cide/Ciesp Cubatão, destaca a Operação Inverno como um importante legado construído por todos os envolvidos. “Nos empenhamos todos os anos com o investimento e a realização da Operação Inverno e, atendendo aos parâmetros exigidos, contribuímos direta e indiretamente para a integridade dos munícipes, continuidade da atividade econômica das indústrias, e, consequentemente, para uma boa imagem da cidade de Cubatão. A sinergia entre todos os atuantes, pátios reguladores, indústrias e todos os órgãos envolvidos é determinante para a melhoria contínua e perpetuação da ação no município”, conclui.
Anibal do Vale, presidente da Unipar Carbocloro, prevê investimentos na Cidade
“O Polo de Industrial de Cubatão tem tudo para continuar em crescimento, a despeito da crise político-econômica que o País atravessa. E está se organizando para receber novos investimentos, indústrias de transformação dos produtos que fabrica nas empresas instaladas desde a década de 1960”. A avaliação é de Anibal do Vale, presidente da Unipar Carbocloro, uma das maiores empresas produtoras de cloro-soda da América Latina, com filiais em Santos André e em Baía Blanca, Argentina.
Cloro é um dos produtos chaves para a atração de novas empresas para Cubatão e, também, um elemento químico transformador no Brasil, onde mais da metade da população não dispõe de saneamento básico.
“Creio que, a curto prazo, é mais difícil implantar um projeto de retomada do desenvolvimento econômico e de atração de novas empresas para Cubatão, por conta da incerteza político-econômica que o país atravessa, em razão do período eleitoral. Não fosse essa crise, já teríamos mais indústrias em Cubatão. A Cidade tem tudo para crescer, áreas livres, matérias-primas, água e energia elétrica em abundância, rodovias e ferrovias e um conjunto diversificado de indústrias de base”.
Anibal do Vale, vê com otimismo a iniciativa do Cide-Ciesp de se organizar na implantação do condomínio industrial do polo, que em uma ação sinérgica, de interesses comuns, com as indústrias e a Prefeitura, está desenvolvendo o Programa Cubatão Fábrica de Oportunidades.
“Essa parceria indica que não está havendo uma acomodação nesse período de turbulência, em Cubatão. Mas uma preparação para a retomada da economia e uma demonstração de que Cubatão tem muitas áreas disponíveis para atender investidores. Por isso, vejo essa iniciativa com o mesmo otimismo que tenha na recuperação do País”, assinala.
Empenhados em demonstrar que Cubatão é uma Fábrica de Oportunidades para novos investidores, o prefeito Ademário Oliveira e o vice-prefeito Pedro de Sá Filho anunciam a reserva de 2,64 milhões de metros quadrados de áreas no polo industrial prontas para abrigar indústrias de transformação dos produtos fabricados pelas empresas já instaladas na Cidade.
O objetivo é preparar o Município para a retomada das atividades industriais, com novos empreendimentos, a partir de 2019. As áreas mais extensas estão prontas para receber desde atividades portuárias de frente para o Canal Piaçaguera (ao lado da Usiminas), que tem perto de 1 milhão de m2; as empresas de apoio industrial que pretendam implantar um Data Center e também um centro fomentador de start ups (empresas que estão no início das atividades inovadoras do mercado) na antiga Vila Residencial da Usina Henry Borden (com 307 .011,00 m2) em parceria com o Governo do Estado. O prefeito disse que está pessoalmente empenhado junto ao Ministério Público do Estado em busca de um acordo que permita finalmente a implantação do Projeto Brasterra de Instalação do Ceasa Regional nas glebas com 929.627,71 m2 ao sul do município (de frente para a Rodovia dos Imigrantes, ao lado do Jardim Caraguatá). O projeto está parado há 20 anos.
“E sua retomada vai gerar empreendimentos fomentadores vão destinar áreas para a preservação ambiental da região do mangue dos rios Laranjeira e Branco. E, a título de compensação, doarão glebas aterradas para a construção, pela CDHU, de mil unidades habitacionais que serão usadas para atender famílias de baixa renda. Essa contribuição é essencial para convencer o MP a ajudar a nossa cidade”, diz Ademário.
Investe São Paulo
Segundo o vice-prefeito Pedro de Sá, que é também secretário de Planejamento, além da Prefeitura integrar-se ao projeto do Condomínio do Polo Industrial, gerido pelo Cide, a secretaria vai divulgar o Programa Cubatão – A Fábrica de Oportunidades no Investe São Paulo. A ação é conduzida pelo Governo Estadual para exibir municípios atrativos de investimentos, buscando parcerias nacionais e internacionais.
A Cidade ainda tem áreas com metragem menor, mas oferecendo potencial de proximidades com as indústrias de base, como o antigo Posto Paulínia (45 mil m2), entre a Avenida Plínio de Queiroz e o Rio Mogi; e a área da antiga fábrica da Companhia Santista de Papel, com 86.209,71. Todas as glebas tem como característica a proximidade com as rodovias Imigrantes, Anchieta e Cônego Domênico Rangoni. E com ramais ferroviários instalados na região geográfica do polo de Cubatão e do Vale do Rio Mogi, as fábricas de fertilizantes, petroquímicas, químicas e os condomínios da Cesari.
Área da usina pode desenvolver a Indústria 4.0 na Cidade
Segundo o vice-prefeito Pedro de Sá Filho, um dos projetos desenvolvidos em parceria com o Condomínio Industrial do Cide já envolve negociações da Prefeitura com a diretoria da Usiminas para a instalação de um porto no Dique do Furadinho, uma das áreas com 465.264,71 m2 pertencente à Usiminas e situada em frente para o Canal de Piaçaguera. Somadas as outras áreas nas proximidades, as glebas oferecem perto de 1 milhão e meio de m2. O porto está planejado a partir do aperfeiçoamento de uma proposta do Programa Investe São Paulo, em 2012, mas nunca saiu do papel.
“Nesses contato que aproximam investidores da Usiminas, a Prefeitura não vai executar nada. Ela só atua como indutora do progresso. O mesmo ocorre com a atração de outros investidores e nas negociações, por exemplo, com a Secretaria de Energia do Governo do Estado, no aproveitamento das antigas áreas residenciais da Usina Henry Borden”, explica Sá Filho. A Prefeitura quer facilitar a vida para quem tem interesse em investir na cidade, para que esse investimento aconteça em Cubatão e não em outros lugares”, acrescenta. Ele está empenhado em aproximar também investidores interessados em instalar um Data Center nas áreas preservadas das antigas casas da Usina Henry Borden, na sua maioria desocupadas.
Data Center é um ambiente projetado onde se localizam equipamentos de armazenamento e processamento de dados de uma organização. Pode acolher milhares de servidores, bancos de dados e demais componentes. “Com esse carro-chefe puxando outras empresas quem sabe não daremos início a uma encubadora de start ups? Temos empresas na Cidade – como Braskem e a Petrobras – envolvidas nesse processo de inovação”. O propósito é abrir caminho para a Indústria 4.0 na Cidade. Datas Centers precisam de um volume maior e garantido sem interrupções, no fornecimento de energia. “Já mantive contatos com o secretário de Energia, José Carlos Meireles. Ele garantiu que a usina supre esse fornecimento e, se necessário, o Estado constrói uma termelétrica a gás para garantir qualidade de transmissão de eletricidade”. O vice-prefeito garante que esse projeto mantém na área a Escola Municipal da Usina Henry Borden. “Nosso sonho é transformar Cubatão em uma especie de Vale do Silício, nos EUA”.
Parceira firmada entre a Prefeitura de Cubatão e as indústrias do polo transforma o Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), como síndico do condomínio do Polo Industrial, em intermédio dos contatos com investidores e empresas interessadas em instalar unidades de transformação na Cidade, a partir da utilização de matérias-primas fabricadas pelas indústrias de base locais.
O acordo, que dá prosseguimento ao programa “Cubatão – A Fábrica de Oportunidades”, foi consolidado entre o prefeito Ademário Oliveira e o diretor executivo do Cide, Valdir José Caobianco, na quarta-feira. O evento tem apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão.
O Cide, na qualidade de síndico do condomínio industrial do polo, passa a recepcionar nas suas instalações representantes de empresas e de investidores, em estreitas relações com o secretário de Planejamento da Prefeitura, Pedro de Sá Filho (que também é vice-prefeito da cidade). Ele selecionou áreas em Cubatão com potencial para instalação de novos empreendimentos, indicando localizações detalhadas em um mapa exposto da regional do Ciesp Cubatão, mostrando vantagens oferecidas pelas proximidades com indústrias de base, com acesso rodoviário e ferroviário e os incentivos fiscais da Prefeitura destinados a investidores. Grupos interessados em conhecer as áreas e os incentivos passam a ser recebidos no Cide pelo gerente das duas entidades, Valmir Ramos Ruiz (contatos pelo telefone 13 3361-1388). Ele atenderá os investidores, conduzirá o prosseguimento de contatos com a Prefeitura e o detalhamento das propostas para apoio dos poderes públicos, por intermédio de Pedro de Sá Filho.
A parceria fortalece o condomínio do Cide, agindo como facilitador de contatos e agente associativo para reduzir custos de ações comuns a todos os parceiros, como já ocorrem na relação com as indústrias de base. Lançado em março, durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em São Paulo, o condomínio industrial segue planejamento estratégico semelhante a organizações de associação de propósitos lá instalados em outros polos industriais, dentro dos princípios estabelecidos pela Agenda 21.
“Temos convicção de que o condomínio do Polo Industrial de Cubatão, sob gestão do Cide, está totalmente preparado para receber novas indústrias de transformação. Com ótima infraestrutura logística, matérias-primas de qualidade de suas grandes empresas, mão de obra qualificada e integração com o poder público, comércio, órgãos e comunidades, o município oferece as melhores condições para revitalização do setor industrial do País”, diz Valdir José Caobianco, diretor executivo do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).
Região apresenta vantagens
Valdir José Caobianco aponta 11 motivos para novas empresas se instalarem no Polo de Cubatão. O principal objetivo das indústrias do polo, já integradas à gestão condominial do Cide, é desenvolver uma campanha permanente de atração de novos empreendimentos que complementem a indústria de base já instalada no Município, desde a década de 60.
A indústria de base fabrica produtos que são usados por outras indústrias chamadas de indústrias de transformação, pois usam os insumos básicos para produzir matérias finas colocadas à venda no mercado. Um exemplo: empresas de matérias de base, como Usiminas, fabricam aço vendido para as indústrias de transformação produzirem automóveis, geladeiras, perfis para construção civil, dentre outros.
A Prefeitura e o Cide estão empenhadas em mostrar a empresários do Brasil e do Exterior que Cubatão dispõe ainda de muitas áreas livres no seu território para instalar indústrias que transformem os produtos de base fabricados na Cidade, como fertilizantes, produtos químicos de borracha, oxigênio, cloro e derivados, entre outros.
O lado positivo desse ator industrial é que ele gera novos empregos para moradores de toda a região e aumenta a arrecadação tributária da Prefeitura, para execução de novas obras na Cidade.
“Cubatão é uma fábrica de oportunidades para o desenvolvimento da Indústria”, assinala Caobianco. As empresas do polo estão associadas ao Governo Ademário, com a implantação de um condomínio gerido pelo Cide, para unir de forma sinérgica (com os mesmos objetivos) a busca para a redução de custos em interesses estratégicos comuns a empresas já instaladas e a futuros empreendedores, como segurança por meio do Plano de Auxílio Mútuo, recursos humanos, questões jurídicas, serviços médicos e ações de diálogo com a comunidade por meio do Conselho Comunitário Consultivo (CCC) do Polo de Cubatão.
Entre os pontos positivos elencados aos 11 motivos para receber investimentos, o polo – onde já estão instaladas 12 indústrias de grande porte na área petroquímica, química, siderúrgica e de fertilizantes – oferece uma gama abundante de energia (incluindo usinas termelétricas) e água, além de malha logística completa com rodovias, ferrovias, serviços portuários de cabotagem (com três portos próximos) e facilidades de acesso aos aeroportos da Capital do Estado. Essas alternativas logísticas ligam as indústrias ao Interior paulista e a outros estados.
Cidade oferece incentivos fiscais
Para o prefeito Ademário Oliveira, “Cubatão é uma cidade pronta para os novos investimentos”. E desrespeito à crise que ainda vive, dispõe de terrenos com áreas livres e prontas para receber novas instalações de indústrias e empresas. Com apoio do Cide-Ciesp e de proprietários de glebas na Cidade, a secretaria municipal de Planejamento, conduzida pelo vice-prefeito Pedro de Sá Filho, apontou a existência de pelo menos 2,365 milhões de áreas em 12 glebas e setores prontos para implantar indústrias de transformação.
Conhecimento técnico, comprovação histórica e mão de obra calejada na implantação de indústrias não faltam. Cubatão foi o primeiro polo petroquímico do País, situado a menos de 70 km da Capital. Em seus territórios foi instalado, a partir da década de 1950, a primeira refinaria estatal construída pela Petrobras, na esteira da qual se implantaram indústrias químicas, uma das maiores siderúrgicas do País e um pioneiro parque de fertilizantes, além de produtoras de cloro e gases medicinais. Cubatão já teve a maior renda per capita pública do País.
“Mas as antigas gestões de governos municipais não conseguiram traduzir essa riqueza em bem-estar para a população. E a crise econômica instalada desde 2015 agravou o quadro recessivo, levando à suspensão de atividades industriais que atingiram principalmente a produção primária de aço e levaram à drástica redução de postos de trabalho”, avalia Ademário.
Agora, segundo o prefeito, além da estrutura da Cidade, localizada próxima ao Porto de Santos e da Capital paulista, as empresas que se instalarem em Cubatão terão como incentivos, dependendo do grau de investimento, a isenção de IPTU e ISS.
“Temos um setor específico de planejamento para receber novos investimentos e atendimento prioritário para desburocratizar os processos, a cargo do nosso vice-prefeito e, agora, com apoio do Cide-Ciesp”.
Fonte: jornal A Tribuna – Caderno da Indústria
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