O Polo Industrial de Cubatão reúne empresas de cinco grandes setores: petroquímico, siderúrgico, químicos, fertilizantes e logística, além da produção de energia e da prestação de serviços. Muitos dos produtos que abastecem o mercado brasileiro são 100% produzidos em Cubatão. É o caso da gasolina de aviação, usada nos aeroportos do Brasil e que sai exclusivamente da região.
Outros produtos que dependem do polo para abastecer o País são o ácido nítrico 53% e o ácido nítrico concentrado, usados em laboratórios e aplicações industriais, tem com principal aplicação a produção de fertilizantes, indispensáveis para a produção agrícola nacional.
Outros 100% feitos em Cubatão são o coque calcinado de petróleo, nitrato de amônio – grau fertilizante e grau técnico, resíduo aromático, soda anidra e benzeno. Este último, usado na produção de várias substâncias químicas, como lubrificantes, corantes, detergentes e fármacos.
Pelo menos outros 23 produtos importantes usados no Brasil, embora não sejam totalmente fabricados no Polo Industrial de Cubatão, têm aqui boa parte da sua produção. É o caso da solução de ácido clorídrico, que tem 58,9% de participação nacional, hipoclorito de sódio, com 53,2% e o óleo diesel marítimo, com 48,5%.
Mesmo diante de um panorama robusto, o Polo ainda tem espaço para muitas indústrias de transformação. O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e o Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial da Baixada Santista (Cide) trabalham juntamente para atrair esses novos negócios.
Cide e Ciesp lançaram a estratégia de atração por meio da Fábrica de Oportunidade. O programa foi anunciado em março durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), em São Paulo. O Condomínio Industrial do Polo de Cubatão tem divulgado, além das vantagens do Município, os mais de 2,5 milhões de metros quadrados de áreas disponíveis para investimento.
Números
Em 2017, as empresas da Cidade recolheram US$ 371 milhões em impostos. O número de empregos ficou em 13. 362 e o total produzido atingiu quase 20 mil toneladas.
Sessenta e cinco trabalhadores foram certificados em cursos gratuitos de Segurança e Medicina do Trabalho em Cubatão na última sexta-feira (14). Os treinamentos são uma inciativa do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e Prefeitura Municipal de Cubatão – Secretaria de Desenvolvimento e Emprego, com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, cujo objetivo é capacitar a mão de obra local em diversos cursos exigidos pela legislação vigente no mercado. A entrega dos certificados ocorreu no auditório da Câmara Municipal da cidade.
Foram seis dias de treinamentos, ministrados pelas empresas Self Seg, Treinar e Lacerda, com conteúdo programático voltado às Normas Regulamentadoras (NRs): 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI); 23 – Proteção Contra Incêndios; 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados; e 35 – Trabalho em altura. As NRs são obrigatoriamente praticadas pelas empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de acordo com o Ministério do Trabalho.
Toda a ação vai ao encontro do tema “Qualificação Profissional” da Agenda 21 – A Cidade que queremos em 2020, cujo o compromisso é promover o desenvolvimento sustentável no município e, consequentemente, na Baixada Santista.
Estiveram presentes na solenidade o secretário de Desenvolvimento e Emprego, Marcos Espirito Santo, o gerente do Cide/Ciesp Cubatão, Valmir Ramos Ruiz, e o supervisor do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Cubatão, Rogério Vieira.
Para Marcos, os cursos em NRs são o início de uma série de capacitações que a Prefeitura visa oferecer aos trabalhadores da cidade. “Com os treinamentos realizados e outros que estamos prospectando, a mão de obra de Cubatão contará com um mais diferencial no currículo. Tivemos uma boa participação de alunos nos cursos, o que reflete uma autoestima dos trabalhadores em se preparar para futuras vagas de emprego”.
Valmir destacou a parceria entre o Condomínio Industrial e a Prefeitura no fomento da qualificação profissional da cidade, uma das premissas do planejamento estratégico da Agenda 21. “A Indústria segue em melhoria contínua e com boas expectativas para os próximos anos, com um mercado que exige cada vez mais profissionais capacitados e resilientes. O Cide/Ciesp, junto à Prefeitura, está em busca de novas indústrias de transformação para a cidade, que, certamente, contará com os trabalhadores locais e estimulará o comércio local. Por isso, adquiramos conhecimento e estejamos aptos para as oportunidades”.
Empresas de Cubatão defendem integração com setor público e organizações sociais para reduzir os entraves e divulgar vantagens
As entidades que representam o Polo Industrial de Cubatão consideram a parceria com o setor público, em especial o ente municipal, o melhor caminho para atrair investimentos e manter a renovação tecnológica dos negócios instalados na Cidade.
“O Cide e o Ciesp Cubatão acreditam em um legado construído por meio da integração, onde enxergamos que a união entre as empresas, sociedade, poder público e demais órgãos tornou o Polo Industrial capaz de manter sua atuação com excelência”, afirma o diretor do Centro de Integração e Desenvolvimento Empresarial da Baixada Santista (Cide), Valdir José Caobianco.
Caobianco também representa o Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a regional de Cubatão do Ciesp, formando as entidades empresarias atuantes no polo.
Cide e Ciesp lançaram a estratégia de atrair negócios para o polo por meio da Fábrica de Oportunidade. O programa foi anunciado em março durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em São Paulo.
O Condomínio Industrial do Polo de Cubatão tem divulgado, além das vantagens do Município, os mais de 2,5 milhões de metros quadrados de áreas disponíveis para investimento.
Vantagens
Entre várias vantagens, o polo opera matérias-primas de alta qualidade nos segmentos petroquímico, químico, logístico, siderúrgico e de fertilizantes fornecidos por indústrias de grande porte.
Além disso, há malha abundante de água e energia por meio de usinas das modalidades hidroelétrica e termoelétrica.
Outro destaque é a logística, com rede de transporte que se conecta diretamente ao Porto de Santos e à Capital.
Nos últimos meses, o programa Fábrica de Oportunidades foi levado às câmaras de comércio da China, Espanha, Japão e França instaladas no Brasil. Nos encontros, os representantes do polo divulgaram as vantagens locais para atrair investimentos de multinacionais desses países.
Devido à recessão do período 2015-2016 e o crescimento modesto do País desde ano passado, as indústrias tem operado e produzido abaixo de sua capacidade total, lembra o Ciesp e Cide.
“Os esforços do Cide e Ciesp de Cubatão de promover a sinergia entre as indústrias, poder público e demais órgãos têm sido de grande importância na criação de oportunidades para atração de indústrias de transformação e, consequentemente, geração de empregos”, afirma Caobianco.
Insumos
Segundo ele, o polo é referência nacional e internacional e concentra a indústria de base – produz insumos como fertilizante, químico, petroquímico e siderúrgico que serão utilizados por toda a economia.
Caobianco cita ainda a localização estratégica do polo, com acesso a recursos naturais e tecnológicos, incluindo água.
Integração
“A parceria com a gestão municipal resulta no fortalecimento e endosso à economia local, onde são estabelecidos incentivos fiscais para as novas indústrias que pretendem compor a representatividade industrial de Cubatão. A iniciativa é a parte de uma das ações previstas no planejamento estratégicos da Agenda 21”, Valdir José Caobianco – diretor do Cide-Ciesp e Depar/Fiesp.
Investimento
Situado em um local estratégico, Valdir Caobianco ressalta que o Polo de Cubatão faz com que as empresas, principalmente as que transformam matéria-prima em produtos, disponham de todos os recursos naturais e tecnológicos necessários para crescerem no Município. Água e energia abundantes, diz ele, ampla infraestrutura logística com ferrovia, rodovia e hidrovia, ligação estratégica entre o maior mercado consumidor do País e o maior Porto da América Latina, grande representatividade no PIB nacional e mão de obra qualificada tornam Cubatão símbolo de negócios e de crescimento sustentável. “Juntos (polo e sociedade) inovam e trabalham para alavancar a indústria em meio aos desafios da economia, sendo parte de um novo momento favorável em nosso País”.
Segundo Instituto Aço Brasil, que reúne empresas do setor, vendas internas aumentarão 8,9% neste ano em comparação a 2017
A indústria siderúrgica brasileira, depois de anos seguidos de dificuldades, deve fechar 2018 com uma recuperação mais robusta. Segundo o instituto Aço Brasil, que representa as empresas do setor, as vendas internas crescerão 8,9% em relação a 2017, somando 18,8 milhões de toneladas.
No consumo aparente, indicador que reúne a produção interna mais importações menos importações, a expansão será de 8,2%, atingindo 21,1 milhões de toneladas.
O setor também aumentou a produção neste ano. O instituto lembra que novas usinas entram no mercado e a Companhia Siderúrgica de Pecém, no Ceará, atingiu pleno ritmo de operação.
Por isso, a expectativa é que a produção nacional de aço bruto chegue a 36 milhões de toneladas no ano. Já as importações devem aumentar 2,6% em relação a 2017, totalizando 2,4 milhões de toneladas. As exportações cairão 7,2%, com 14,2 milhões de toneladas, conforme o instituto.
Apesar dos números positivos de 2018, quando comparados a 2017, as projeções das vendas internas e do consumo aparente ainda permanecem abaixo dos níveis alcançados em 2013.
Para o instituto, a greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio, dificultou um maior crescimento das vendas de aço no mercado doméstico.
O Aço Brasil lembra ainda que a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de restringir o mercado americano às importações de aço, desencadeou escalada protecionista por parte dos demais países prejudicando o crescimento do volume das exportações.
O instituto prevê aumento das vendas internas de aço no próximo ano de 5,8%, totalizando 20 milhões de toneladas. O consumo aparente de aço deverá subir 6,2% em 2019, indo para 22,4 milhões de toneladas.
Novo Governo
O Aço Brasil formou coalizão empresarial da indústria com outras nove entidades, como a Abimaq (máquinas), Abinee (eletroeletrônicos), Abicalçados, Abiquim, Anfavea (veículos), CBIC (construção) e Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
De acordo com o instituto, o grupo tem conversado com a equipe de transição do governo, defendendo uma agenda pró-ajuste fiscal, associado à aprovação das reformas da Previdência e tributária.
Também como prioridades a retomada dos investimentos na construção civil e em infraestrutura e o fomento às exportações.
Conversa em Brasília
“Não adianta ter ministério só por ter. Nos primeiros contatos com o governo eleito, foi assegurada a interlocução e a intenção é que ela seja ampliada, com medidas que façam a indústria avançar, tirando obrigações e facilitando os negócios”.
Antônio Megale
Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), sobre a queixa do setor com o fim do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que vai virar secretaria no próximo governo
Apesar do avanço, setor enfrenta problemas de competitividade com mercado externo
As vendas de produtos químicos aumentaram 0,72% no acumulado de janeiro a outubro, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O resultado só não foi melhor porque o indicador registrou recuos mensais em setembro e outubro, cujos desempenhos não se devem apenas a uma economia fraca.
Ocorreram também paradas de manutenção, que são operações de segurança comuns no setor químico, e menor número de dias úteis.
Mas nas comparações de outros indicadores e no mês a mês. Os resultados foram negativos. É o caso da produção de químicos de uso industrial, que recuou 3,06% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
O consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais a importação menos a exportação, caiu 2% no mesmo período. Segundo a Abiquim, o resultado indica uma queda na demanda nacional de produtos químicos.
Impacto externo
Em relação às vendas internas que subiram 0,72%, a Abiquim diz que há elevação da parcela produzida em território nacional, na comparação com o importado, sob influência da volatilidade cambial e dos preços internacionais.
A média de utilização da capacidade instalada de janeiro a outubro foi de 77%, índice inferior ao do mesmo período de 2017, quando a taxa utilização foi de 79%. O índice mede a ociosidade das instalações das fábricas, indicando que de 2017 para 2018 houve redução da atividade, ainda que pequena (de 79% para 77%).
A diretoria de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, afirma que o ano foi marcado pela desaceleração da economia nos primeiros meses, seguida da greve dos caminhoneiros, que prejudicou a movimentação de cargas em maio, com reflexos também em junho.
Mês anterior
Em outubro, na comparação com o mês anterior, o índice de produção subiu 3.08%. Se comparado com outubro do ano passado a queda na produção foi de 6,7%. Já as vendas internas tiveram recuo de 5,05%, após terem caído 8,12% nos dois meses.
“Apesar de ainda termos tido um crescimento de 0,72% nas vendas internas esse resultado poderia ter sido melhor, pois até setembro o crescimento era de 1,8%”, afirma.
“A menor atividade nos últimos dois meses de análise pode ser atribuída Às pausas realizadas em algumas unidades, à demanda desaquecida em relação aos dois meses anteriores e, em menor proporção, também pelo número menor de dias úteis, especialmente em relação a agosto”, diz Fátima.
Baixa competitividade
A diretora alerta que nos últimos 12 anos os volumes de produção e de vendas são, na média, os mesmos de 2007.
“Infelizmente vivemos mais uma década perdida. A falta de competitividade do produtor local, associada ao cenário econômico recessivo e de agravamento da crise política nacional nos últimos três anos, trouxe fortes impactos ao setor”, afirma.
A ação visa atrair indústrias de transformação para a cidade
O Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide), com apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, está promovendo o programa Cubatão – A Fábrica de Oportunidade nas principais Câmaras de Comércio do Mundo, instaladas no Brasil. O objetivo é destacar nestes encontros os diversos motivos para que indústrias multinacionais de transformação se instalem no maior Polo Industrial da América Latina, fornecedor de matérias-primas de alta qualidade.
Lançado em março deste ano, durante seminário na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em São Paulo, o Condomínio Industrial do Polo de Cubatão tem divulgado, além dos atributos do município, os mais de 2,5 milhões de m² em áreas disponíveis para investimento na cidade. A Prefeitura Municipal, em parceria ao Cide e Ciesp Cubatão, oferecerá incentivos fiscais aos novos industriais de grande porte para se instalarem no Polo.
Para o gerente do Cide e Ciesp Cubatão, Valmir Ramos Ruiz, representante das instituições nas reuniões com as Câmaras, os encontros estão proporcionando visibilidade à Cubatão. “As Câmaras têm demonstrado interesse em conhecer mais as oportunidades de negócio que Cubatão tem a oferecer. O Cide e Ciesp Cubatão, integrado à Prefeitura Municipal, Comunidades e outros Órgãos, têm trabalhado intensamente em buscar investimentos para a cidade, objetivando a geração de emprego e, consequentemente, fomento ao comércio local”.
As Câmaras de Comércio têm o intuito de promover no Brasil segmentos dos países que representam, como a Indústria, o Comércio, o Turismo e a Cultura. Já foram visitadas pelo Cide quatro Câmaras até o momento: câmaras da China, da Espanha, do Japão e da França. O cronograma já conta com reuniões pré-agendadas com outros países ainda este ano.
Saiba mais
A cidade de Cubatão conta com 11 motivos para as indústrias de transformação se instalarem em seu Polo Industrial. Entre eles:
Matérias-primas de alta qualidade nos segmentos Petroquímico, Químico, Logístico, Siderúrgico e de Fertilizantes, fornecidos por indústrias de grande porte;
Malha abundante de água e energia, por meio de usinas das modalidades hidrelétrica e termelétrica;
A mais completa malha logística do País, que se conecta diretamente e em curta distância ao Porto de Santos (SP) e cidade de São Paulo (SP);
Cidade símbolo de recuperação ambiental, com suas ações de preservação ao Meio Ambiente reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo a única convidada a participar da Rio+20 em razão destas ações;
Suporte estratégico do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – Regional de Cubatão, por meio de suas Comissões Técnicas e projetos compartilhados;
Planejamento de Gestão Pública através da Agenda 21 – Cubatão, a cidade que queremos em 2020;
Disponibilidade de mão de obra qualificada;
Um Condomínio Industrial que trabalha em sinergia com o Poder Público, Comunidades e outros órgãos para o desenvolvimento sustentável do município e de seus negócios.
Para mais informações sobre os 11 motivos, acesse o material no site do Cide: https://goo.gl/sXLV2W
Para analistas do mercado financeiro, produção aumentará mais de 3% em 2019, apesar de queda em setembro
Analistas de mais de 130 instituições financeiras melhoram a expectativa de crescimento da produção industrial do País. Segundo a estimativa, calculada pelo Banco Central e divulgada toda semana por meio da pesquisa Focus, o setor crescerá 3,24% em 2019, bem acima dos 2,22% esperados para este ano.
No caso de Cubatão, que produz insumos para as indústrias, o crescimento do setor indica o aumento das encomendas de produtos petroquímicos e siderúrgicos.
De acordo com a Focus, a aposta na expansão da indústria vem ficando cada vez mais forte. Há quatro semanas, a expectativa era de um crescimento de 3% em 2019. Como se trata de uma revisão que se renova semanalmente, os percentuais costumam variar na casa decimal.
Entretanto, a pesquisa reflete a decepção com este ano. No mês passado, os analistas achavam que a produção industrial avançaria 2,67%. Agora está no 2,22%.
O resultado da produção industrial de setembro, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra uma falta de fôlego. O indicador cresceu em oito regiões pesquisadas e recuou em sete.
As áreas no vermelho acabaram garantindo o recuo da média nacional em 1,8%. Essa queda se deu porque no grupo das sete está São Paulo, com recuo de 3,9%, perdendo apenas para Amazonas (-5,2%). Dos estados mais ricos, apenas Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, cresceram respectivamente, com 1% e 1,3%.
Entretanto, o desempenho do PIB brasileiro ainda é muito baixo em comparação aos emergentes e aos vizinhos da América Latina, com exceção da Argentina e Venezuela, respectivamente em recessão e colapso econômico. No Chile, a economia tem crescido 4% ao ano.
Veículos
A expectativa é que a produção industrial avance em outubro. Um dos segmentos mais fortes do setor, a indústria automotiva teve uma expansão robusta no mês, com o melhor outubro desde 2014 e também com o maior resultado mensal desde dezembro.
O resultado do setor automobilístico é importante porque ele indica o avanço de clientes específicos. Se eles estão comprando, é porque adquiriram confiança para investir.
Segundo o presidente da Anfavea, entidade que congrega as montadoras de veículos automotores no Brasil, Antônio Megale, os fabricantes lucram com a venda de caminhões e máquinas agrícolas e na aquisição de frotas de carros por empresas. Porém, falta aquecer o motor dessa indústria, que é a compra de automóveis pelo consumidor comum.
Químicos
O segmento químico também tem dado bons resultados. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o trimestre encerrado em setembro foi o melhor para o período nos últimos 12 anos.
Mas a diretora da Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Coviello Ferreira, afirma que o segmento enfrenta a entrada mais forte de importados. O problema da química brasileira, lembra ela, é a produtividade – baixa relação à dos demais países.
Pesquisa
3,2 por cento é o crescimento esperado para 2019
1,8 por cento foi a queda da indústria em setembro
Exportador
De tempos em tempos, a disparada do dólar tende a estimular as exportações, lembrando que o Brasil é o único emergente que tem sua economia centrada no consumo interno.
No caso brasileiro, quando o câmbio deixa de tornar os preços brasileiros mais competitivos, o ímpeto exportador se perde.
Segundo levantamento da Secretaria de Comércio Exterior, do Governo Federal, 2 mil empreendimentos que exportavam em 2015 deixaram de fazê-lo nos anos seguintes.
Um estudo do Sebrae aponta que há falta de preparo dos empresários para atuar no mercado externo, além de enfrentar a burocracia administrativa e a complexidade dos procedimentos de exportação.
Na pauta dos produtos mais vendidos por pequenas empresas brasileiras, estão moda feminina, pedras preciosas, calçados, móveis e produtos de perfumaria.
Mas Abiquim alerta que setor enfrenta problema de produtividade e que sente alta do ingresso de importados
A indústria química do País, que tem participação no Polo de Cubatão, registrou entre julho e setembro o melhor desempenho de terceiros trimestres nos últimos 12 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Entretanto, o setor, segundo a própria Abiquim, tem contra sua recuperação a falta de competitividade frente aos importados, mesmo após a elevação do câmbio. Em um ano o dólar subiu de R$3,25 para R$3,73, uma alta de 14%.
Segundo a Abiquim, o índice de produção de químicos de uso industrial no terceiro trimestre cresceu 8,44% e o de vendes internas 13,89% em comparação ao período anterior (abril a junho). Esses resultados acentuados devem ser relevados, porque foram impactados pela greve dos caminhoneiros de maio, que represou a produção e as vendas.
Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, os índices de julho-setembro também foram positivos: a produção cresceu 1,45%, o que torna o melhor terceiro trimestre dos últimos 12 anos. Já as vendas internas foram 1,9% superiores.
O consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais importação e menos exportação, também apresentou melhora no terceiro trimestre, com resultado 15,8% superior ao registrado no trimestre anterior e 4,9% maior do que o CAN de igual período do ano passado.
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o segmento de produtos químicos de uso industrial apresenta crescimento de 1,84% no volume de vendas internas sobre igual período do ano anterior.
Já o índice de produção apresenta recuo de 2,62% nos últimos nove meses, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abiquim.
A taxa de utilização de capacidade instalada, que reflete o nível de ociosidade, ficou em 77%, de janeiro a setembro, um pouco abaixo da registrada em igual no período de 2017.
O desempenho do setor no terceiro trimestre foi positivo apesar da queda no índice de produção de 5,92% e de 7,82% no índice de vendas internas, em setembro, em relação ao mês anterior.
A diretoria da Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, afirma que a atividade foi reduzida por paradas pontuais para manutenção, comum nos setores petroquímicos.
Entretanto, os índices que mostram uma recuperação não indicam que o crescimento voltou. A executiva diz ainda que há uma demanda desaquecida em relação aos dois meses anteriores e em menor proporção pelo número reduzido de dias úteis do mês, em relação a agosto.
Efeito cambial
De acordo com a Abiquim, a volatilidade cambial, muito intensa durante as eleições, trouxe dificuldades tanto para a compra de insumos importados quanto à exportação de produtos acabados.
“Tradicionalmente, no segmento de produtos químicos de uso industrial, os meses de julho a outubro são os melhores do ano, em razão das encomendas de Natal, festas e descartáveis para o período de verão, o que gerou uma recuperação no acumulado do ano”, afirma ela.
No entanto, ela alerta que continua a preocupação com o volume das importações. Fátima conta que no terceiro trimestre em relação ao período anterior, a importação de químicos cresceu 41% – quase cinco vezes mais que a produção loca.
Desempenho
13 por cento foi o aumento das vendas de químicos no mercado interno.
8 por cento foi a expansão da produção de químicos no terceiro trimestre.
41 por cento foi o crescimento da importação de químicos no terceiro trimestre.
14 por cento foi o aumento de cotação do dólar em 12 meses.
Comentário
Paulo Skaf – Presidente da Fiesp
“O que realmente interessa ao Brasil”
Os setores produtivos estão prontos para colaborar com o governo eleito no que for necessário para garantir o bem do País.
O Brasil precisa entrar em uma rota de crescimento sustentado, capaz de gerar emprego e renda para sua população. Para isso, consideramos fundamental a aprovação de um projeto de reforma da Previdência com a maior urgência possível, de preferência ainda em 2018.
Quanto mais o tempo passa, mais se agrava a bomba do déficit previdenciário. É muito importante também trabalharmos com afinco para buscar a reforma tributária, o ajuste fiscal, a queda de juros, a redução da burocracia e a melhoria do ambiente de negócios para estimular novos investimentos. Isso é o que realmente importa ao Brasil. Os setores produtivos nacionais estarão ao lado do governo eleito para trabalhar por esses pontos, que interessam a toda a Nação. Sobre nomes para a composição do governo ou sobre a estrutura organizacional dos ministérios, entendemos que esta é uma responsabilidade do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que tem a legitimidade conferida por mais de 57 milhões de votos para organizar a administração do Estado da forma que considerar mais eficiente. Ele tem o nosso voto de confiança para isso.
Reforma inclui novas relações da revolução 4.0
A reforma trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado, foi um esforço para introduzir na legislação da área as novas relações resultantes da atual revolução industrial, segundo relato da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o evento com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi.
A ministra participou do encontro do Conselho Superior de Relações do Trabalho da Fiesp (Cort), realizado na terça-feira na Capital. “A quarta revolução industrial exige maior flexibilidade das relações do trabalho”, afirmou.
A revolução industrial, também chamada de 4.0, introduziu a inteligência artificial e a conectividade da internet na produção, consequentemente resultando em novas relações de trabalho.
Segundo o encontro da Fiesp, a reforma considerou a valorização da autonomia da vontade coletiva e individual, ao mesmo tempo que priorizou a redução do número de processos judiciais, com meios alternativos de resolução de conflitos e a garantia de maior segurança jurídica.
Entre as novas atividades estão o teletrabalho, com as funções que permitem a execução remota das tarefas. Segundo a ministra, o TST já reconhece a modalidade por meio das regras agora claras, conferindo segurança jurídica às contratações.
Maria Cristina também destacou o trabalho intermitente (atividade não contínua, com dias e horas de alternância de trabalho e de inatividade), de acordo com a Fiesp, lembrando que a reforma tornou mais claras as regras das demissões nesses contratos.
“A reforma enfrentou todas as questões que estavam controversas”, disse a ministra.
Mercado Internacional
Para a diretoria da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a atividade econômica apresenta resultados aquém do que se esperava e as principais cadeias que consomem produtos químicos não têm tido uma boa performance, apesar da melhora dos últimos meses.
“Os segmentos mais expostos ao mercado internacional e que trabalham com produtos que podem ser facilmente transacionados com o mercado externo, como o químico, não têm conseguido competir”, diz ela.
“O elevado custo do Brasil, atrelado aos altos custos com aquisição de matérias-primas e energia, e também a deficiência logística, impõem um custo ao produtos local que, muitas vezes, nem mesmo a depreciação do real compensa”, conclui.
Encontro de Médicos das Indústrias de Cubatão reuniu especialistas das áreas; implantação do eSocial impôs novos desafios às empresas
Profissionais de saúde e áreas correlatas se reuniram na sexta-feira passada para discutir gestão de custos da área nas empresas e o eSocial, o portal do governo que unifica o envio de dados dos trabalhadores pelas empresas.
A discussão foi feita por meio do 33º Encontro dos Médicos das Indústrias de Cubatão (Emic), organizado pela Comissão Técnica de Medicina Ocupacional (Commed) do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide).
O encontro abordou os temas Gestão de Custo em Saúde nas Empresas e Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial. Os assuntos foram apresentados também às áreas de recursos humanos, jurídico, segurança do trabalho e assistência social.
A líder de Gestão de Saúde da América Latina da GE Brasil, Marcia Agosti, abriu o evento discutindo a redução de custos em convênios médicos, com novos modelos de remuneração e atendimento.
“O gerenciamento efetivo e a prevenção de riscos são fundamentais para tomadas de decisão nas indústrias e reflete diretamente nas ações voltadas à sustentabilidade”, afirma.
O médico especialista do Sesi Departamento Nacional – Unidade de Saúde e Segurança, Cláudio Patrus, apresentou os procedimentos da plataforma eSocial e cuidados com a saúde e segurança do trabalho.
“Atualmente, as empresas estão se adequando ao eSocial em níveis diferentes. Por isso, a integração que o Emic traz é importante para que os profissionais compartilhem suas experiências com a plataforma e busquem o desenvolvimento na indústria”, afirma ele.
“Vejo um grande potencial na sinergia entre as áreas participantes do Condomínio Industrial do Cide, no que se refere, principalmente, às soluções para processos trabalhistas, previdenciários e tributários”, diz.
O gerente do Cide e Ciesp Cubatão, Valmir Ramos Ruiz, ressaltou o comprometimento com o desenvolvimento da indústria. “Há 33 anos, o Emic assume o papel como um dos eventos mais tradicionais do Polo Industrial de Cubatão e vem se reinventando para engajar os profissionais da Saúde e outras áreas com temas de grande relevância para o mercado”.
“Esta sinergia vai ao encontro das ações atualmente praticadas pelo Condomínio Industrial do Cide, que se resumem em unir as empresas para soluções conjuntas em prol de melhores resultados para o Polo de Cubatão”, afirma Ruiz.
O coordenador da Commed, Marcelo Hernandez, elogiou as apresentações e os temas apresentados.
“O Emic sempre busca trazer temas relevantes e atuais para os profissionais da Saúde Ocupacional e áreas correlatas. Este ano, não foi diferente e o evento alcançou seu objetivo”, concluiu ele.
A empresa de capital indiano está completando 60 anos de instalação na Cidade, na liderança do mercado de negro de fumo
Consolidada como a segunda maior fabricante de negro de fumo em nível mundial, a Birla Carbon completa neste mês 60 anos de instalação em Cubatão. E o seu presidente para a América do Sul, Ronaldo da Silva Duarte, assinala que a empresa, em fase de modernização tecnológica e expansão de produção, é um dos melhores exemplos de que o Polo Industrial de Cubatão é uma excepcional fábrica de oportunidades para novos empreendimentos. A empresa, que tem também unidades em Camaçari (Bahia), produz uma das matérias-primas mais utilizadas do planeta. O negro de fumo faz parte do conforto cotidiano: dá a coloração negra na composição, entre outros produtos, de pneus, plásticos, sacos de lixo, e revestimento de condutores elétricos.
Esse potencial de utilização a torna uma empresa das fabricantes de produtos base (utilizado por outras fábricas para fazer o produto final) instaçadas em Cubatão em condições de oferecer matérias-primas a investidores que queiram implantar na Cidade indústrias de transformação em ramos diversificados que vão desde a produção de pneumáticos, equipamentos para acabamento de veículos na indústria automobilística, artefatos de borracha, revestimentos para dutos e condutores elétricos, material plástico e tintas. Integrante do conselho da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e dos Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão, ele sempre foi um entusiasta da implantação no Município dos mesmos instrumentos de ação que permitiram o crescimento do polo de Camaçari, dentre eles um condomínio industrial que facilita as atividades desse conjunto de fábricas.
“Quando começou a ser instalada na Bahia, o polo de Camaçari também tinha empresas químicas e petroquímicas de produtos básicos. Quando implantamos lá (2007) a nossa fábrica de negro de fumo, várias empresas de transformação também se instalaram na Bahia, no mesmo período, principalmente indústrias que misturam plástico com negro de fumo”.
Ele vê no Programa Cubatão uma Fábrica de Oportunidades um caminho a seguir. “Vejo que no polo de Cubatão nós estamos também no começo de um crescimento de atividade das indústrias de transformação. Fui ao lançamento do Programa Cubatão uma Fábrica de Oportunidades, uma proposta de sinergia entre as empresas do polo e a Prefeitura para gerar novos empregos. A ideia segue os mesmos objetivos de Camaçari. O governo municipal deve gerar um ambiente propício ao desenvolvimento. E dependendo do que o novo Governo Federal fizer, logo no início do ano que vem, muita gente vai tirar da gaveta projetos de investimento no polo de Cubatão. E essa será uma grande oportunidade para quem for investir em indústrias de transformação dos produtos básicos hoje fabricados em Cubatão”.
Empresa gera energia aproveitando o gás residual
Segundo Ronaldo Silva Duarte, comprometida com a sustentabilidade, a Bila Carbon Brasil desenvolve um trabalho contínuo de otimização do uso de energia e também de preservação ambiental em suas fábricas.
Gás residual
Um exemplo disso é o reaproveitamento do gás residual (Tail Gás), utilizando-o como combustível no próprio processo produtivo e também na produção de energia elétrica e vapor – o que, além de tornar a Bila Carbon autossuficiente no consumo de energia, ainda permite à empresa vender o excedente para outras indústrias.
Fábrica é pioneira na produção de negro de fumo
Bila Carbon é uma das maiores fabricantes e fornecedoras globais de negro de fumo, produto tecnicamente chamado de Carbon Black.
Pioneira no polo, a Bila Carbon opera em Cubatão desde 1958.
Também produz e comercializa energia elétrica, tail gas e vapor, operando uma Co-Geração de 27MW instalada na sua unidade de produção em Cubatão, há mais de 15 anos.
As atividades se inserem dentro de princípios de sustentabilidade. Ronaldo Silva Duarte destaca que, aos 60 anos, a fábrica não para de se atualizar.
Em Cubatão, a capacidade de produção de negro de fumo é de 210.000t/ano. A unidade industrial em Camaçari, tem capacidade de produção de 75.000t/ano e também comercializa tail gas.
O tail gás resulta da produção de negro de fumo, que gera como subproduto um gás residual (tail gas) com poder energético suficiente para ser reutilizado na própria produção da unidade e na cogeração de energia elétrica e de vapor, tornando as unidades industriais autossuficientes em energia, gerando ganho ambiental e energético.
Entre os novos produtos lançados pela Birla Carbon no mercado está o negro de fumo de alta performance para ser utilizado pela indústria pneumática, reduzindo a resistência ao rolamento dos pneus e minimizando consumo de combustível e a emissão de CO2.
Sendo um dos principais negócios do Grupo Aditya Birla indiano, está presente em 12 países, nos 5 continentes, com 16 unidades de fabricação ao redor do mundo. Com capacidade de produção de mais de 2 milhões de toneladas por ano.
Grupo indiano
O Grupo Aditya Birla é um conglomerado global líder na maior parte dos segmentos em que atua. Presente em 35 países, nos seis continentes contando com mais de 130 instalações fabris e empregando 120 mil pessoas de 42 nacionalidades ao redor do mundo. A aquisição da Columbian Chemicals Company no ano de 2011 pelo negócio de Negro de Fumo do Grupo Aditya Birla kevou à formação da Birla Carbon, tornando-se líder global na fabricação de Negro de Fumo. Presente em cada um dos principais mercados da Ásia, Europa e Américas, a Birla Carbon oferece produtos e serviços de qualidade consistentes em todo o mundo. Com forte atuação na América do Sul, a Birla Carbon possui duas fábricas nos principais polos industrias do País: em Cubatão, no estado de São Paulo, e em Camaçari, na Bahia e escritórios em São Paulo.
Produto entra na composição de pneus
Conhecido como Carbon Black, o negro de fumo é um dos produtos químicos mais antigos, com registros de seu uso há mais de 5 mil anos, quando chineses e egípcios utilizavam o conhecido “pó preto” em tintas pata murais e impressão. Sua composição é dada, basicamente, por carbono, obtido a partir da decomposição térmica de óleos ricos em hidrocarbonetos. “O nosso produto é matéria-prima essencial para a fabricação de diversos produtos como pneus, artefatos de borracha e também plásticos e tintas”, explica o engenheiro Roberto Ferreira, diretor da unidade industrial da Birla Carbon em Cubatão.
Você sabia?
1. Sem o negro de fumo, um pneu de borracha não teria durabilidade para ser usado por mais de 100km.
2. Fios e cabos elétricos são mais eficientes, mais seguros e fornecem melhor distribuição de força graças ao negro de fumo.
3. O negro de fumo em pneus significa vida útil mais longa da banda de rodagem, maior durabilidade e maior segurança.
4. O brilho preto que chama atenção em qualquer carro novo, caminhão utilidades domésticas ou celulares é possibilitada pelo uso de negro de fumo.
5. Telefones celulares, televisões e outros dispositivos eletrônicos são protegidos devido à capacidade do negro de fumo de reduzir o acúmulo da força estática.
6. Muitas das cédulas bancárias do mundo contêm tinta feita exclusivamente com produtos da Birla Carbon.
Fonte: Jornal A Tribuna – Caderno da Indústria
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